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Exportação de soja do Brasil atinge recorde em março com forte demanda da China

Publicado 01.04.2020, 19:33
Atualizado 01.04.2020, 19:45
© Reuters. Navio carregado com soja no porto de Paranaguá (PR)

SÃO PAULO (Reuters) - A exportação de soja do Brasil atingiu em março um recorde mensal histórico de 13,3 milhões de toneladas, superando máxima anterior de 11,6 milhões de toneladas de abril de 2018, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

Após embarques afetados por chuvas em fevereiro, o maior exportador global conseguiu aumentar seus envios de soja ao exterior no mês passado, contando com forte demanda da China e também com maior oferta da safra em março, já com colheita mais avançada após um início tardio este ano.

Na véspera, a Anec havia alertado que as exportações poderiam atingir um recorde em março, caso os embarques programados para os últimos dias do mês se cumprissem.

Em fevereiro, as exportações brasileiras, segundo a Anec haviam somado 6,6 milhões de toneladas.

A exportação de soja do Brasil no primeiro trimestre atingiu 21,4 milhões de toneladas, aumento de 17% ante o mesmo período do ano anterior, segundo a Anec.

Do total exportado pelo Brasil, a China (maior importadora) levou 9,9 milhões de toneladas de soja em março, aumento de 47% ante o mesmo mês do ano passado.

A China importou cerca de 16 milhões de toneladas de soja do Brasil no primeiro trimestre, alta de 17% ante o mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Anec.

Por outro lado, a exportação de milho do Brasil no trimestre somou 1,7 milhão de toneladas, queda de 61% ante o mesmo período do ano passado, com uma oferta menor após recordes registrados em 2019.

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Segundo a Anec, a programação de embarques para abril aponta, até o momento, para exportação de aproximadamente 12,2 milhões de toneladas da oleaginosa e 1,4 milhão de toneladas de farelo de soja. A associação não registra, por ora, embarques de milho na programação do mês.

A Anec disse em nota na véspera que todos os portos operam normalmente, adotando as medidas de segurança estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para prevenção ao coronavírus.

As áreas portuárias também têm iniciativas para ampliar os cuidados preventivos ao Covid-19, após estivadores do porto de Santos ameaçarem, em março, uma parada nas atividades.

Apesar de a situação portuária estar normal, o setor tem se preocupado com a logística para escoar o produto até os portos, uma vez que caminhoneiros têm encontrado escassez de serviços nos postos das rodovias, como efeito das medidas restritivas ao comércio.

(Por Roberto Samora)

Últimos comentários

Eles tem o dinheiro e nós temos a comida. Até onde eu sei não dá pra comer dinheiro.
A China depois de tudo está saindo mais forte do que nunca, o plano está em andamento.
Enquanto a China comprar nossos produtos, deixaremos de morrer de fome! Quero mais é que ela puxe a economia brasileira, sem eles, não somos nada! E mais uma coisa não tem plano nenhum de dominação, tem é um plano nosso de subserviência ao nosso maior concorrente - eita turma burra essa Olavista-Bozonarista!
 Não tem plano de deminação não, claro que não, O que o Xi jiping disse no discurso dele, de esparlhar pelo mundo a forma chinesa de comunismo é balela, ele falou por falar. Mais uma vez: Se a china não comprar de nós de quem ela comprará ? Deixa de ser cachorrinho de chinês, eles precisam de nós tanto ou mais do que precisdamos deles. Não morremoremos de fome com a maior safra de soja, milho, muita carne de todos os tipos, mas eles não produzem nada perto de nós. Eles morreriam de fome nós não.
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