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Futuros de algodão ampliam perdas antes de dados do USDA

Publicado 08.05.2014, 08:59
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Investing.com - Os futuros norte-americanos de algodão ampliaram as fortes perdas da última sessão nesta quinta-feira, uma vez que os participantes do mercado estão aguardando os dados semanais de exportação do Ministério da Agricultura dos EUA (USDA) e o atentamente observado relatório mensal de oferta e procura, programado para sexta-feira.

Na ICE Futures U.S. Exchange, o algodão norte-americano com vencimento em julho despencou 1,44%, para U$ 0,9263 por libra, nas negociações norte-americanas da manhã.

No início da sessão, o contrato de algodão de julho atingiu uma baixa diária de US$ 0,9232 por libra, o nível mais fraco desde 29 de abril. Na quarta-feira, os preços do algodão perderam 1,52%, para US$ 0,9255 por libra-peso.

Segundo o USDA, aproximadamente 16% da colheita de algodão nos EUA foi concluída na semana passada, abaixo da média de cinco anos de 25% para esta época do ano.

Enquanto isso, o açúcar norte-americano com vencimento em julho caiu 0,46%, para US$ 0,1721 por libra. Na quarta-feira, os preços do adoçante atingiram US$ 0,1711 por libra, o nível mais baixo desde 25 de abril, antes de atingir US$ 0,1726 por libra.

Os preços do açúcar ficaram sob pressão nas últimas sessões em meio a indicações de que as reservas mundiais do adoçante devem subir apesar de incertezas impostas pela seca no Brasil.

O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de açúcar, com o Ministério da Agricultura dos EUA (USDA) estimando que o país seja responsável por cerca de 20% da produção mundial e 39% das exportações mundiais de açúcar.

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Enquanto isso, o café arábica com vencimento em julho caiu 0,27%, ou 0,55 centavos, para US$ 2,0040 por libra. Na quarta-feira, os preços do café perderam 0,62%, ou 12,5 centavos, e ficaram em US$ 2,0100 por libra-peso.

O arábica recuperou-se para uma alta de 26 meses de US$ 2,1892 por libra em 23 de abril, uma vez que condições climáticas secas nas principais regiões produtoras de café no Brasil devem prejudicar a produção.

O Brasil é o maior produtor e exportador mundial do café arábica.


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