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Futuros de trigo atingem alta de 3 semanas com previsões do Fed e temores de exportações russas

Publicado 26.01.2012, 08:54
OPIN
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Investing.com – Os contratos futuros de trigo subiram pelo sexto dia consecutivo nesta quinta-feira, negociados a uma alta de três semanas, uma vez que os traders de commodities se animaram com a promessa da Reserva Federal Americana (Fed) de manter as taxas de juros mais baixas por mais tempo, enquanto as especulações atuais de que a Rússia, maior produtora de trigo, planejava conter as exportações deu mais apoio ao preço desses futuros.

Na Bolsa Mercantil de Chicago, os futuros de trigo para entrega em março foram negociados a US$ 6,5250 por bushel, durante as negociações europeias do início da tarde, subindo 1,76%.

Anteriormente, os preços subiram até 1,85%, para negociação a US$ 6,5288 por bushel, a maior alta desde 4 de janeiro.

Na conclusão da reunião de definição de políticas monetárias, realizada na quarta-feira, o Comitê de Mercado Aberto do Fed informou, em comunicado, que as condições econômicas “estão propensas a assegurar níveis excepcionalmente baixos para a taxa de juros dos fundos federais, pelo menos até o final de 2014.”

O novo compromisso substitui a afirmação de que as condições econômicas estavam propensas a permanecer na faixa de baixa histórica de 0% para 0,25%, até pelo menos meados de 2013.

Em sua coletiva de imprensa após a decisão, o presidente do Fed, Ben Bernanke, disse que os membros do conselho estavam “preparados para proporcionar uma maior acomodação monetária”, e acrescentou que a compra de títulos é “certamente uma opção”.

Os comentários alimentaram especulações de que o banco central pode embarcar em uma terceira rodada de flexibilização quantitativa, fazendo o dólar norte-americano cair em relação às suas principais moedas homólogas.

O índice do dólar, que acompanha o desempenho do dólar em comparação com a cesta das seis principais moedas, caiu 0,4%, para 79,28, a maior baixa desde 12 de dezembro.

Um dólar mais fraco aumenta o apelo das safras norte-americanas para os compradores no exterior e torna as commodities num investimento alternativo mais atraente.

Enquanto isso, os preços continuaram atraindo apoio a partir das especulações sobre uma possível proibição de exportação de grãos russos. Enquanto isso, um porta-voz do Ministério da Agricultura da Rússia disse, na quarta-feira, que não tinha conhecimento de quaisquer planos para considerar tarifas de exportação sobre grãos, incluindo milho e trigo.

Mas as autoridades russas informaram, no passado, que as exportações de grãos serão reduzidas depois de atingir embarques de 24 a 25 milhões de toneladas, um nível que se espera ser amplamente ultrapassado em março ou abril.

A Rússia, que já foi a terceira maior nação exportadora de grãos, introduziu uma parada de 11 meses nas exportações de grãos, em agosto de 2010, após a pior seca, em pelo menos metade de um século, ter dizimado um terço de sua safra de grãos.

A Rússia é a principal exportadora de trigo e concorre com os EUA pelos negócios desse setor no mercado global. Uma interrupção das exportações das safras russas pode significar maior demanda por abastecimento vindo dos EUA.

Os preços do trigo subiram cerca de 9,5%, desde a queda para uma baixa de um mês, em 18 de janeiro, em meio a expectativas de uma retomada na demanda por abastecimento vindo dos EUA.

De acordo com o Ministério da Agricultura dos EUA, os agricultores do país venderam 21,7 milhões de bushels de trigo na semana passada, ultrapassando a previsão de vendas de 14,7 milhões de bushels.

Na Bolsa Mercantil de Chicago, o milho para entrega em março subiu 1,2%, para negociação a US$ 6,4288 por bushel, enquanto a soja para entrega em março foi negociada a US$ 12,2425 por bushel, avançando 0,89%.

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