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Governo vai lançar programa de reforma agrária este mês, diz ministro

Publicado 13.05.2023, 15:20
© Reuters.

O governo federal anunciará, ainda este mês, a retomada de uma série de ações com vistas a promover a redistribuição de terras improdutivas. O anúncio foi feito neste sábado (13), pelo ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, em uma feira que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza em São Paulo.

“Agora em maio, o presidente Lula vai anunciar o programa de reforma agrária. A reforma agrária vai voltar para o Brasil. [Vamos] distribuir terras e recuperar terras que estejam improdutivas, destinando-as à reforma agrária”, disse Teixeira, acrescentando que, além de distribuir terras, o governo fornecerá crédito e assistência técnica aos assentados, estimulando a formação de cooperativas e agroindústrias.

Acompanhado por representantes de vários órgãos federais e por lideranças de movimentos sociais, Teixeira elogiou a atuação do MST, afirmando que o movimento “produz comida saudável e igualdade social” em um país que, segundo ele, deixou de colher alimentos para a população a fim de produzir commodities agrícolas vendidas a outros países.

“Diminuiu a produção de arroz, feijão, mandioca, hortaliças, legumes e de frutas”, assegurou Teixeira ao atribuir ao movimento sem-terra a expertise [competência] em produzir alimentos sem o uso de agrotóxicos que podem contribuir para a segurança alimentar nacional.

Desigualdade
“O MST será muito importante para diminuir a desigualdade social no país e para incluir o povo na terra, produzindo comida em um país que perdeu terras para a produção de alimentos [em um contexto em que] ampliou a produção de soja e de milho”, disse ele, acrescentando que, ao mesmo tempo em que o governo federal planeja estimular os pequenos produtores agrícolas, não vai mexer com o agronegócio. “Isso é bom e não vamos mexer nisso.”

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O ministro também ironizou a criação, pela Câmara dos Deputados, de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o MST e as invasões de terras no país.

“Querem investigar o MST? Querem criar uma CPI para isso? Acho que vão achar coisas interessantes. Vão ver que, ali [nos acampamentos e assentamentos do movimento], tem suco de uva que não tem trabalho escravo. Vão encontrar produtos que não têm agrotóxicos. Vão encontrar soja não transgênica”, afirmou, referindo-se a alguns dos produtos produzidos pelo MST, maior produtor de arroz orgânico da América Latina, segundo o Instituto Riograndense de Arroz (Irga), autarquia subordinada à secretaria estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul.

Juros altos
À defesa do MST, Teixeira acrescentou uma crítica ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto - a quem membros do governo, entre eles o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atribuem a responsabilidade pela manutenção da taxa de juros. Atualmente, a taxa de juros básicos da economia, a Selic, está em 13,75%.

“Se [quem quer investigar o MST] quiser descobrir um homem que está criando uma balbúrdia, uma baderna neste país, eles vão achar o Roberto Campos Neto, que está fazendo o maior juro da face da terra e levando muitos brasileiros à extrema pobreza e à miséria”, opinou.

Principal alvo das críticas à manutenção da elevada taxa de juros - feitas não só por membros do governo federal, mas também de muitos economistas e entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) - Campos Neto tem justificado a política de juros implementada pelo Banco Central alegando que a definição da taxa não se limita à inflação, incluindo elementos que, na avaliação dele, ainda requerem cautela, como a dívida bruta do governo.

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“É a dívida alta o que faz os juros serem altos”, disse o presidente do BC no último dia 25, ao participar de uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, onde garantiu que os critérios técnicos prevalecem em relação a políticos nas decisões do BC.

Últimos comentários

Bando de criminosos e Terrorist*s
CONTINUANDO... onde o direito de propriedade garante que qualquer cidadão ou cidadã tem direito de possuir/ter (ou seja, ser dono de) bens, Direito de uso, Direito de gozo e Direito de dispor: este é o direito que mais expressa o domínio/posse sobre o bem. Significando que o proprietário pode optar por vendê-lo, doá-lo ou trocá-lo, mas NÃO PODE SER USURPADO, ESBULHADO OU ROUBADO... A Suzano, está sendo vítima e vilipendiada por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST),  e por cometerem CRIME CONTRA PROPRIEDADE PRIVADA, todos deveriam estar presos, onde está o Minist´rio Público ? os Minis tros do S T F ?  Porque não interferem e prendem todos e depois qualifica os crimes? Porque estão em silêncio...???
Interessante a matéria EBC, AGENCIA BRASIL, escrita por "SEM NOME" , mas até onde sei, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) NÃO POSSUI CNPJ, mas invade terras sem punição, mas a INVASÃO de terra no Brasil é CRIME, pois o direito de propriedade é previsto e está descrito no Inciso XXII do Artigo 5º da Constituição Federal de 1988, estabelece que: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:” Dentro deste Artigo, o Inciso XXII determina: “XXII – é garantido o direito de propriedade” reconhecendo então que o direito de propriedade como um direito fundamental a ser protegido pela Constituição brasileira. CONTINUA...
Parece brincadeira,mais não é!é apenas o governo do PT!
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