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Petrobras negocia 7 novos contratos para oferta extra de gás, dizem fontes

Publicado 10.07.2023, 16:14
Atualizado 10.07.2023, 16:33
© Reuters. Sede da Petrobras
16/10/2019
REUTERS/Sergio Moraes
PETR4
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Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Petrobras (BVMF:PETR4) negocia sete novos contratos de fornecimento de gás natural para os próximos anos, considerando a entrada em operação de projetos que ampliarão a oferta do insumo a partir de 2024 e 2028 e poderão reduzir os preços do energético, afirmaram fontes com conhecimento do assunto.

Os novos acordos vão se somar a dois importantes acertos fechados pela petroleira desde o fim de junho com a Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGÁS), de cerca de 7,6 bilhões de reais, e com a Copergás, de Pernambuco, de aproximadamente 6,7 bilhões de reais.

O primeiro dos três projetos previstos para entrar em operação é o Rota 3, em 2024, com um gasoduto de capacidade para 18 milhões de metros cúbicos de gás por dia (m³/d).

Os outros dois projetos, previstos para 2028, estão em águas profundas de Sergipe e Campos (no Rio de Janeiro), com gasodutos que somam capacidade de 18 milhões de m³/d e 16 milhões de m³/d respectivamente, e a Petrobras desenvolve com parceiras.

A expectativa é que, com a oferta extra de gás, haja uma queda no preço médio do insumo no país, atualmente em cerca de 12 dólares por milhão de BTU, considerando o custo do transporte, segundo disseram as pessoas, na condição de anonimato.

As fontes não forneceram estimativas para a queda de preços, mas ponderaram que o recuo será limitado, com os valores ficando ainda elevados em relação aos praticados em outros grandes produtores globais, como nos EUA, onde há ampla extração de gás em terra e com baixos custos.

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No Brasil, a produção de gás natural é majoritariamente associada a petróleo, no pré-sal, a 300 quilômetros da costa, em profundidade de lâmina d´água que pode chegar a 3 mil metros, o que demanda construção de infraestrutura de alto custo para o seu escoamento.

PRESSÃO POR PREÇOS MAIS BAIXOS

Os novos contratos em negociação ocorrem em momento em que a Petrobras vem sendo pressionada pelo governo federal, em especial pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para ampliar a sua oferta, permitindo ainda uma queda de preços no país.

As fontes ponderaram que não haveria como ampliar a oferta imediatamente, uma vez que a infraestrutura de escoamento existente não permitiria.

Além disso, para ampliar a oferta, a companhia precisa justificar comercialmente seus projetos.

Hoje, cerca de 52% do gás natural produzido pela Petrobras é reinjetado, sendo que cerca de 80% desse volume é enviado de volta ao reservatório devido a presença de CO2 ou para aumentar a recuperação do petróleo, em medida que eleva a rentabilidade dos projetos e dos pagamentos de royalties, conforme pontuaram essas fontes.

Os três novos projetos, que permitirão a ampliação da oferta nos próximos anos, contarão com investimentos de cerca de 5,2 bilhões de reais da Petrobras, entre 2023 e 2027.

Procurada, a Petrobras não comentou o assunto.

 

(Por Marta Nogueira)

Últimos comentários

Por essas que eu digo que "essa" esquerda precisa ser substituída por outra que realmente saiba trabalhar. Fazer birrinha por que quer mais gás quando tecnicamente não dá. A riqueza do pré-sal ao invés de se agigantar após os anos 2000, viu uma completa bagunça em tudo. O que andou, andou por inércia, o que tinha condições de fazer, se perdeu na "bagunça" com o caixa da empresa (e fundos de pensão junto, só ir olhar as contas por lá). E por birrinha, tudo é falácia e inveja, ou sei lá o que, quando se o tal "social" é a prioridade de esquerda, essa gente deveria ser substituída por uma geração que vai atrás de um "engrandecimento" verdadeiro e consistente. Mas vale a cartilhinha da birrinha da repetição até decorar o que tem que falar e como tem que falar. A Petrobras é péssima na taxa de recuperação dos poços e quer tirar o gás e deixar o petróleo que deveria enriquecer a pança do brasileiro mais necessitado, mas não é assim que a banda toca... Brasil made in commodities, sempre.
Graças ao Paulo Guedes e ao Marco Regulatório do Gás. Obrigado.
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