Por Ricardo Brito
BRASÍLIA (Reuters) - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta quarta-feira que definiu os requisitos para receber pedidos de laboratórios e fabricantes de vacinas contra a Covid-19 para o uso emergencial no Brasil.
De acordo com comunicado da Anvisa, a autorização temporária para uso emergencial será "restrita a público previamente definido" e a vacina precisa estar na fase 3 de ensaio clínico no Brasil para que seja feita a solicitação.
"Para concessão da autorização temporária, a Anvisa analisará caso a caso e a decisão ficará a cargo da Diretoria Colegiada da Agência. Serão considerados dados de estudos não clínicos e clínicos, de qualidade, boas práticas de fabricação, estratégias de monitoramento e controle, resultados provisórios de ensaios clínicos, entre outras evidências científicas", disse Anvisa.
"Além disso, a empresa deve apresentar informações que comprovem que a fabricação e a estabilidade são adequadas para garantir a qualidade da vacina", acrescentou.
Mais cedo, a Reuters havia antecipado que a Anvisa estava estudando autorizar o uso emergencial da vacina.
No momento, no Brasil existem quatro vacinas nessa fase final de testagem, desenvolvidas pelas seguintes empresas: AstraZeneca (LON:AZN); (SA:A1ZN34), em parceria com a Universidade de Oxford; Pfizer (NYSE:PFE); (SA:PFIZ34), em parceria com a BioNTech (F:22UAy); Johnson & Johnson (NYSE:JNJ); (SA:JNJB34), por meio da subsidiária Janssen, e a CoronaVac, do laboratório Sinovac (NASDAQ:SVA).