🚀 Ações escolhidas por IA em alta. PRFT com alta de +55% em 16 dias. Não perca as ações de junho!Acessar lista completa

Biden amenizou críticas ao Facebook sobre desinformação e Covid-19, mostra levantamento

Publicado 03.02.2022, 12:55
Atualizado 03.02.2022, 15:16
© Reuters. Biden amenizou críticas ao Facebook sobre desinformação e Covid-19, mostra levantamento
16/03/2021
REUTERS/Dado Ruvic
GOOGL
-
META
-
GOOG
-
M1TA34
-

Por Nandita Bose

WASHINGTON (Reuters) - Quando o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusou o Facebook (NASDAQ:FB) de "matar pessoas" ao espalhar mentiras sobre vacinas em julho, muitos especialistas e pesquisadores esperavam que isso marcasse o início de uma batalha da Casa Branca contra uma enxurrada de desinformação sobre a pandemia da Covid-19.

“O problema da desinformação sobre vacinas era grande há um ano e ainda é grande agora”, disse David Lazer, que co-lidera o Covid States Project. Combater a desinformação "requer foco, atenção e esforço contínuos", afirmou ele.

Depois de criticar o Facebook em 16 de julho, Biden nunca mais acusou publicamente essa ou outra empresa nominalmente de espalhar desinformação, de acordo com uma análise da Reuters dos discursos e comentários do presidente norte-americano desde aquele dia. Biden fez 24 discursos especificamente sobre a Covid-19 nesse período, mostra a análise.

Entrevistas com 11 fontes incluindo pessoas da Casa Branca, especialistas e pesquisadores que trabalharam com o governo neste tópico mostram que os principais assessores da Casa Branca sentem que Biden tem poucas opções legais para forçar as plataformas de mídia social a colaborar. Além disso, apontam que o governo não conseguiu estabelecer uma estratégia para apertar as rédeas sobre o Vale do Silício.

Várias leis para responsabilizar as empresas de mídia social estão paralisadas.

Biden também não emitiu uma ordem executiva ou proclamação para combater a desinformação, como fez quase três dúzias de vezes em outras questões sobre a pandemia, de acordo com um levantamento da Reuters com base nos registros da Casa Branca.

Uma dúzia de grandes disseminadores de desinformação identificados pela Casa Branca e pelo Centro de Combate ao Ódio Digital (CCDH, na sigla em inglês) no ano passado ainda mantinham até dezembro mais de 40 contas no Facebook, da Meta, no YouTube, da Alphabet (NASDAQ:GOOGL), e em outras empresas de mídias sociais, com milhões de seguidores.

A maioria dos profissionais de saúde, em uma pesquisa de janeiro realizada pelo Covid States Project, apontou que as redes sociais - particularmente o Facebook - continuam sendo uma das fontes mais citadas de desinformação com impacto negativo nos pacientes.

Um porta-voz da Meta se recusou a comentar, mas a empresa disse anteriormente que havia removido mais de 24 milhões de conteúdos sobre Covid-19 em todo o mundo e exibido avisos em outros 195 milhões relacionados ao coronavírus no Facebook, por violação de suas políticas.

Um porta-voz do YouTube disse que a empresa encerrou os canais de vários propagadores de desinformação sobre vacinas e, desde outubro de 2020, removeu mais de 130.000 vídeos com desinformação sobre vacinas contra Covid-19.

O PROBLEMA DA SEÇÃO 230

Biden não tem opções legais fáceis porque a Seção 230 da Lei de Decência nas Comunicações protege as empresas de mídia social de serem responsáveis ​​pelo que os usuários publicam em suas plataformas, de acordo com fontes da Casa Branca, especialistas e pesquisadores que trabalharam com o governo neste tópico.

© Reuters. Biden amenizou críticas ao Facebook sobre desinformação e Covid-19, mostra levantamento
16/03/2021
REUTERS/Dado Ruvic

"O governo... está de fato muito ameno com as empresas de tecnologia, é claro que há uma resistência institucional no nível do funcionálismo público", disse Imran Ahmed, executivo-chefe do Centro de Combate ao Ódio Digital, que se trabalhou com a Casa Branca no ano passado sobre o assunto. "Isso representa um problema sério quando você procura legislar e entrar em conflito com as empresas."

As empresas de tecnologia foram algumas das principais doadoras da campanha eleitoral de Biden e agora ex-integrantes do Vale do Silício ocupam cargos-chave no governo.

Duas fontes da Casa Branca, que trabalharam na questão no ano passado, disseram que a razão pela qual Biden recuou foi devido a poucas opções legais e desacordo dentro da Casa Branca sobre o quão duro ser com as empresas de tecnologia.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.