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Cruzeiro da Xuxa corre risco de ser remarcado após decisão da Anvisa

Publicado 31.01.2022, 17:01
© Reuters Cruzeiro da Xuxa corre risco de ser remarcado após decisão da Anvisa

Quem liga para reservar uma cabine no Navio da Xuxa, um cruzeiro que terá a participação da famosa apresentadora de TV e dos cantores Lulu Santos, Ludmilla e Cláudia Leitte, recebe a notícia de que a viagem, inicialmente programada para 25 a 28 de março saindo do Porto de Santos, na Baixada Santista, pode ser remarcada. O setor aguarda uma decisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), provavelmente amanhã (1º), sobre a retomada ou não da temporada de cruzeiros.

Caso realmente ganhe uma nova data, o Navio da Xuxa não será o único cruzeiro afetado no país.

Nesta segunda-feira (31), a Clia Brasil (Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros) e seus associados decidiram estender por mais 14 dias a suspensão das operações nos portos do Brasil, prevista agora até o próximo dia 18 de fevereiro de 2022. Só que essa suspensão pode ir além dessa data e atingir a programação do mês de março, já que a Anvisa ainda não se manifestou sobre a questão e tem sinalizado que, devido ao avanço dos casos de ômicron, há riscos de disseminação da covid nas embarcações, como se viu na reta final de 2021.

Em comunicado, a Clia diz que a decisão de estender a suspensão até 18 de fevereiro “tem o objetivo de analisar a evolução do quadro epidemiológico do país e, também, de dar continuidade às discussões necessárias com as autoridades competentes nacionais, estaduais e municipais para a retomada da temporada”.

“Para a volta dos cruzeiros, de acordo com a Portaria Interministerial número 666, publicada em 20 de janeiro de 2022, é necessário que todos os estados e municípios que recebem as embarcações estejam de acordo com o retorno das operações, a fim de atender os trâmites e exigências dos rigorosos protocolos de segurança estabelecidos pela Anvisa”, insiste a Clia, que conta com o apoio do Ministério do Turismo para a retomada da temporada.

A entidade cita que o número de passageiros infectados é pequeno. “De um total de aproximadamente 130 mil passageiros transportados, entre 5 de novembro e 3 de janeiro de 2021, cerca de 1.100 casos foram confirmados, o que representa menos de 1% do total das pessoas atendidas (incluindo hóspedes e tripulantes)”, citou a Clia.

Segundo a associação, os cinco navios da temporada se encontram fundeados no litoral de Santos, em São Paulo, “já preparados para a retomada, com os protocolos totalmente implantados e mais de 7 mil tripulantes brasileiros e estrangeiros a bordo prontos para o trabalho”.

A temporada atual, que começou em novembro de 2021, tinha previsão de movimentar mais de 360 mil turistas, com impacto de R$ 1,7 bilhão, além da geração de 24 mil empregos, segundo a Clia, envolvendo uma cadeia de setores da economia, entre eles comércio, alimentação, transportes, hospedagem, serviços turísticos, agenciamento, receptivos e combustíveis, entre muitos outros.

As empresas armadoras seguem o discurso de justificar a liberação das atividades citando a contribuição do setor para a economia. “Estima-se, conforme estudo da CLIA Brasil em parceria com a FGV, que cada navio gera em torno de R$ 350 milhões de impacto para a economia brasileira. A cada 13 cruzeiristas, um emprego é gerado”, menciona a entidade.

Em dezembro, a mídia brasileira relatou diversos casos de descumprimento dos protocolos nos cruzeiros que registraram casos de covid. A Anvisa recomendou a suspensão das viagens ao Ministério da Saúde e prometeu reavaliar o cenário epidemiológico para revisar a portaria em vigor.

Protocolos vigentes no Brasil

  • Vacinação completa obrigatória para hóspedes e tripulantes (elegíveis dentro do Plano Nacional de Imunização)
  • Testagem pré-embarque (PCR até três dias antes ou Antígeno até um dia antes da viagem)
  • Testagem frequente de, no mínimo, 10% das pessoas embarcadas e tripulantes
  • Capacidade reduzida a bordo para facilitar o distanciamento social de 1,5m entre os grupos e permitir a distribuição de cabines reservadas para isolar casos potenciais
  • Uso obrigatório de máscaras
  • Preenchimento de formulário de saúde pessoal (DSV – Declaração de Saúde do Viajante)
  • Ar fresco sem recirculação, desinfecção e higienização constantes
  • Plano de contingência com corpo médico especialmente treinado e estrutura com modernos recursos para atendimento dos hóspedes e tripulantes
  • Medidas de rastreabilidade e comunicação diária com a Anvisa, municípios e estados

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