Bill Miller, que se tornou famoso por bater o índice S&P 500 por 15 anos consecutivos (entre 1991 e 2005) como gestor de fundos da Legg Mason (NYSE:LM), já investiu muito dinheiro em bitcoin nos fundos que administrava. Mas a recente revelação sobre seus investimentos pessoais é novidade – afinal, ele aconselhava seus clientes a aplicarem somente de 1% a 2% em ativos digitais.
Em entrevista ao WelthTrack, Miller afirmou investir metade de seu portfólio pessoal em criptoativos, especialmente em bitcoin. “Meu raciocínio foi que há muito mais pessoas usando isso agora. Há muito mais dinheiro sendo investido no mundo do capital de risco”, disse ele.
“Seguro contra a catástrofe financeira” O bilionário, que atualmente é diretor de investimentos da Miller Value Partners, contou que comprou bitcoin pela primeira vez em 2014, quando a moeda estava sendo negociada em torno de US$ 200. Ele continuou comprando mais, mas parou quando a moeda subiu para cerca de US$ 500.
Em 2021, quando a cotação estava em torno de US$ 30 mil, logo após uma queda, Miller voltou a investir em bitcoin. Além disso, ele afirmou que adicionou vários investimentos relacionados à moeda líder do mercado desde então, citando a MicroStrategy (NASDAQ:MSTR) e a mineradora de bitcoin Stronghold Digital entre eles.
Durante a entrevista, ele comparou o bitcoin ao ouro, em função de seu limite de oferta de 21 milhões de moedas. Para Miller, a escassez digital faz do bitcoin uma alternativa para proteção contra a inflação, acrescentando que considera o investimento como uma “apólice de seguro contra uma catástrofe financeira”.