A Global X Digital Assets, uma administradora de fundos com US$ 31 bilhões em ativos sob gestão (AUM), é a última empresa a registrar um pedido para a criação de um ETF de Bitcoin na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos.
A GlobalX é uma subsidiária da Mirae Asset Global Investments, com sede em Seul, uma gestora de investimento global com mais de US$ 560 bilhões sob gestão.
Um ETF de Bitcoin, ou fundo negociado em bolsa, permite a exposição de investidores do mercado acionário ao Bitcoin, garantindo aos investidores institucionais acesso fácil ao ativo subjacente sem exigir que eles detenham a posse da criptomoeda.
Se aprovado, o Global X Bitcoin Trust – um trust estatutário incorporado em Delaware em 13 de julho de 2021 – seria negociado na bolsa Cboe BZX, com o Bank of New York Mellon (NYSE:BK) (SA:BONY34) nomeado o administrador do fundo.
De acordo com o requerimento apresentado em 21 de julho, “o objetivo de investimento do trust é refletir o desempenho do preço do Bitcoin menos as despesas das operações do trust”.
A GlobalX disse que um símbolo para o trust proposto será anunciado antes do início da negociação; ele ainda não revelou o nome do custodiante responsável pela custódia dos bitcoins.
A empresa divulgou que o custodiante é uma sociedade fiduciária de propósito limitado autorizada a fornecer serviços de custódia de ativos digitais no estado de Nova York.
Atualmente, a GlobalX oferece um total de 84 ETFs abrangendo tecnologia disruptiva, ações, commodities e mercados emergentes de difícil acesso.
No início deste mês, a empresa sediada em Nova York lançou o ETF Global X Blockchain (BKCH), que é comercializado na Nasdaq e “busca investir em empresas posicionadas para se beneficiar da crescente adoção da tecnologia blockchain.”
Isso inclui “empresas de mineração de ativos digitais, transações de ativos digitais e blockchain, aplicativos de blockchain, hardware de ativos digitais e blockchain e integração de ativos digitais e blockchain.”
Embora o primeiro pedido de um ETF de Bitcoin tenha sido feito em 2013, a SEC ainda não aprovou nenhum dos pedidos que já passaram por sua mesa. Desde então, Canadá e Brasil foram os únicos a aprovar o instrumento financeiro.
Falando na conferência The B Word no início desta semana, a Comissária da SEC Hester Peirce argumentou que um ETF de Bitcoin já deveria ter sido aprovado, observando que, “Eu nunca teria imaginado que estaria nesta situação em que ainda não teríamos aprovado um e outros países estão avançando. “