Garanta 40% de desconto
💰 Tenha ideias profissionais de carteiras de investidores superbilionários no InvestingProCopiar carteira

Agência Moody's melhora perspectiva da classificação de risco do Brasil

Publicado 01.05.2024, 11:22
Atualizado 01.05.2024, 14:41
Agência Moody's melhora perspectiva da classificação de risco do Brasil

A agência de classificação de risco Moody's elevou nesta quarta-feira, 1º de maio, a perspectiva da avaliação de crédito do Brasil de estável para positiva. A nota brasileira atualmente é Ba2, a dois degraus do "grau de investimento".

A expectativa de que a agência poderia anunciar alguma revisão na nota ou perspectiva brasileira ainda esta semana foi adiantada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em coletiva na noite da terça-feira, 30.

Segundo ele, além de Moody's, a Fitch também está prestes a finalizar um relatório.

"A Moody's avalia que as perspectivas de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil são mais robustas do que nos anos pré-pandemia, apoiadas pela implementação de reformas estruturais em múltiplas administrações, bem como pela presença de barreiras de proteção institucionais que reduzem a incerteza em torno da direção política futura", explicou a agência.

A empresa de rating salientou que a mudança da perspectiva para positiva é sustentada pela avaliação de que um crescimento mais robusto, combinado com um progresso contínuo, embora gradual, em direção à consolidação fiscal, poderá permitir a estabilização do peso da dívida do Brasil. "No entanto, existem riscos para a execução, por parte do governo, da consolidação orçamentária contínua", pontuou.

A afirmação da classificação Ba2 foi impulsionada, de acordo com a empresa, pela força fiscal ainda relativamente sensível, dada a elevada carga da dívida do Brasil e a fraca capacidade de pagamento da dívida, que permanece sensível a choques econômicos ou financeiros.

A dependência do Brasil do financiamento em moeda local e de um mercado financeiro interno profundo, no entanto, mitiga os riscos de financiamento. A decisão pela manutenção do Ba2 também tem em conta a força de crédito subjacente soberano, incluindo uma economia grande e diversificada, instituições e governança moderadamente fortes e uma posição externa forte, diz a agência.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Questão fiscal

Segundo a agência, além da perspectiva, a classificação soberana do Brasil seria elevada se o governo se mostrasse bem-sucedido na melhoria constante do saldo primário e dos déficits fiscais globais, o que aumentaria a credibilidade da política fiscal.

"Este desenvolvimento indicaria a capacidade do governo de manter o rumo, reforçando as perspectivas favoráveis para a trajetória fiscal do Brasil e apoiando a redução do prêmio de risco soberano, reduzindo, por sua vez, os custos de empréstimos para o governo", trouxe a empresa em comunicado

No documento, a empresa reforça que a manutenção de um crescimento sólido do Produto Interno Bruto (PIB), em linha com as atuais previsões da Moody's, apoiaria a capacidade do governo de proporcionar melhorias nas métricas fiscais.

Por outro lado, a agência de rating salientou que emergiriam pressões de crédito negativas se o compromisso com a consolidação orçamentária enfraquecesse, conduzindo a uma deterioração dos saldos orçamentais primário e global.

"A erosão da credibilidade política que enfraquece a confiança dos investidores, pesando sobre o crescimento e o investimento, e o aumento dos custos de financiamento do governo também enfraqueceriam a qualidade de crédito do Estado", pontuou a Moody's, observando que o crescimento persistentemente baixo do PIB representaria um desenvolvimento negativo em termos de crédito que afetaria negativamente o perfil de crédito do Brasil.

Últimos comentários

"dada a elevada carga da dívida do Brasil e a fraca capacidade de pagamento da dívida, que permanece sensível a choques econômicos ou financeiros" .... tem que rir dessas agencias de classificação de risco como Moody's, Fitch, etc ...são as mesmas que deram grau de investimento ao Bostil em 2014 e depois em 2015 o país entrou em recessão com a Dilmona Sapatão Cola Velcro
É gado, tá na hora de colocar no X que a Moody's é comunista, petista e esquerdista, mas antes leiam com atenção as instruções.
Pessima notícia para o gado... Terão que falar que a MOodys é comunista!!! Muito dificil a vida de quem precisa idolatrar um verme ladrão golpista e torcer contra o proprio pais. HAHAHAHAHAHAHAHAHA
Pais não Mat, país!
No caminho, saindo do lamaçal, apesar de boa parte da imprensa e dos 'patriotas'.
KKKKkkkkkkkkkkkkkkkkkk.....Déficit só aumenta, governo só olha no lado da arrecadação enfiando mais impostos, nada de corte de gastos. Além de não cortar gastos, gasta mal o que tira da população. E essa agência é aquela mesma que deu Triple A (AAA) para os títulos podres na crise dos Subprimes.
Manteve a nota e melhorou as perspetivas ...O problema destas agências é a demora entre as notas.
Nao faz preço!!!
ontem terror. hoje mudam a nota pra positiva...e aí quem ficou vendido ontem.
Lula 13 🚩🚩🚩🚩
A VerDDAD Liberta se você tiver Sorte 🍀🎅.
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.