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Campos Neto diz que visibilidade para Copom de junho não é clara e ressalta que BC não está dividido

Publicado 28.03.2024, 11:50
Atualizado 28.03.2024, 12:35
© Reuters. Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fala em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília
24/02/2021
REUTERS/Ueslei Marcelino

Por Fabricio de Castro e Bernardo Caram

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quinta-feira que a diretoria da autoridade monetária não está dividida, a despeito de diferenças de posições observadas em temas específicos, enfatizando que as decisões de política monetária em si foram tomadas de forma unânime.

Em entrevista sobre o relatório de inflação, Campos Neto disse que o BC optou por indicar a intensidade do corte na taxa básica de juros apenas para a reunião de maio do Comitê de Política Monetária porque o cenário não está claro para prazos mais longos.

"Exatamente por isso a gente retirou o 'forward guidance', porque não temos uma visibilidade tão clara. Quando a gente não tem uma visibilidade tão clara, entende-se que fica um pouco dependente do cenário daqui até lá", afirmou.

Em reunião na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou redução de 0,50 ponto percentual na taxa Selic, a 10,75% ao ano, e encurtou sua indicação sobre cortes futuros ao citar uma ampliação de incertezas, afirmando que sua diretoria antevê corte na mesma intensidade apenas na próxima reunião.

Na ata da reunião, a autarquia disse que alguns de seus diretores avaliam que pode ser necessária uma redução no ritmo de cortes dos juros básicos caso as incertezas se mantenham elevadas à frente.

Na entrevista, Campos Neto disse que não existe debate em que todos os membros do BC tenham a mesma posição sobre todos os temas.

Ao comentar a comunicação de que “alguns membros” do Copom veem uma possível desaceleração de cortes na Selic à frente, ele afirmou que há incerteza maior sobre alguns temas debatidos, tanto no cenário internacional como no doméstico.

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Segundo Campos Neto, ao falar em “alguns membros”, o BC se refere a dois ou mais componentes de sua diretoria.

Ele ressaltou que a comunicação do encontro deu um pouco mais de ênfase aos riscos inflacionários para mostrar a visão da autoridade monetária.

O presidente do BC afirmou entender que a inflação de alimentos tende a cair nos próximos meses.

Campos Neto disse, ainda, respeitar críticas, após ser alvo do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, ressaltando que uma eventual alta na inflação acaba afetando a camada mais vulnerável da população.

"O Banco Central promoveu um processo de convergência da inflação com um custo bastante baixo", disse.

MERCADO DE TRABALHO

Na entrevista, o diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, disse que elevação de rendimentos de trabalhadores tem sido disseminada em todas as atividades, enquanto a produtividade não aumentou em todos os setores.

"Para alguns membros, isso pode sugerir uma pressão no mercado de trabalho", disse.

Guillen afirmou que os dados de emprego mostram dinamismo do mercado de trabalho, tema muito debatido pelo BC em relação a possíveis implicações sobre a inflação.

O diretor e Campos Neto destacaram alta recente da inflação de serviços intensivos em mão de obra.

"Começamos a ver que os setores mais intensivos em mão de obra têm um aumento um pouco maior, mas hoje estamos longe de poder estabelecer que existe essa relação, e que isso vai ocorrer de forma mecânica", afirmou o presidente do BC.

Campos Neto destacou que dados recentes de inflação vieram "um pouquinho" acima do esperado e número sobre empregos "bem mais forte", algo que será analisado pelo BC.

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O presidente do BC ainda disse que a questão fiscal não ficou menos relevantes para a atuação do BC, com probabilidade grande de o resultado das contas públicas neste ano ser um pouco melhor do que a expectativa do mercado.

Últimos comentários

A grupo alimentação, o mais básico para todos nós, está caminhando para ter 6% de inflação nos últimos 5 meses, uma alta de 1,20% por mês, em média. O que tem segurado é uma suposta deflação em grupos bem menos importantes, como despesas pessoais e artigos para residência, onde entram itens tipo console de videogame, conserto de bicicleta, jogos de azar, espetáculo teatral, etc. Quer dizer, o IPCA é um índice que pode ser facilmente manipulado.
BACEN a serviço do mercado .
Quando o Campos iNEpTO deixar o BC a Selic cai mais rápido como deve ser, não tem nenhum fundamento pra reduzir o ritmo de cortes como estão cogitando fazer, erraram em deixar abaixar a Selic pra 2%, erraram mais ainda em deixar nos 13,75% por tempo demais e vão errar de novo se reduzirem os cortes, não sei como tem alienado que idolatra esse sujeito, bolsonaristas defendendo aumento de juros por pura ideologia e sem nenhum embasamento técnico mostram que não entendem nada de economia igual os petistas, tudo farinha do mesmo saco
Quando esta claro o pilantra do BC já erra feio, imagina quando ele mesmo diz que esta perdido...
Deveria erigir uma estátua pro Campos Neto, ele está salvando o país enquanto uma quadrilha tomou o poder e assalta os cofres públicos!!
Saiu a qua drilha da ra chadinha e dos pastores, entrou a do lu le ,, no gibal a troca deu 6 por meia dúzia,,,,,
Esse sujeito com o aumento abusivo dos juros fez uma monte de empresas entrar em RJ e ainda vem um alienado falar que ele está salvando o país kkkkkkkk é muita estupidez, vc é igualzinho aos petistas, brasileiro adora idolatrar quem não presta
Esse infeliz saiu de 2% para 14% em 6 meses, um criminoso. Nenhum BC do mundo precisou fazer isso. Alguns poucos ganharam demais com isso. O Brasil ficou parado olhando, aumentou miséria e estagnou o país. Esse país bateu palma pra louco que se esconde em embaixada, que loucura foi essa que vivemos!
Não baixa os juros porque tem outro louco no planalto torrando o que não tem. Esquece o Bozo, o presidente é o seu agora.
Que deus te abençoe
Depende, qual deus vc se refere? O criado pelas igrejas empresas que apoiam torturadores na eleição?
esse incompetente fez o Brasil pagar R$ 1.4 trilhão de juros em 2 anos. #vazacam.posne.to
Os juros pagos no Brasil são criminosos.
São altos demais, mas se o déficit fosse zerado SELIC podia cair pela metade, e, se fizer isso PmdDs que seja cortando gastos e impostos
Parece que CN finalmente se deu conta do erro do corte de juros das ultimas reunioes. Antes tarde do que nunca.
O Larápio mais a Janja estão estourando as contas Públicas lema imposto e gastança país quebrado
Ele acha que as empresas pagando juros altos não repassem essa conta nos preços??? Hje a inflação tem incorporação dos juros altos...
Troca isso!
Quem paga a banda escolhe a música. O Povão Periférico escolheu 'macetar' os juros estratosféricos. #VazaRCN
Desgoverno que não sabe fazer cortes de despesas - precisa acusar alguém pelos seus próprios erros. Se não houvesse um déficit de centenas de bilhões, os juros já teriam caído bem mais.
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