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Congresso fará a "coisa certa" e aprovará contrapartidas para auxílio, diz Funchal

Publicado 25.02.2021, 16:25
Atualizado 25.02.2021, 17:25
© Reuters. Esplanada dos Ministérios com Congresso Nacional ao fundo, Brasília

BRASÍLIA (Reuters) - O secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, disse nesta quinta-feira acreditar que o Congresso Nacional aprovará uma nova rodada de concessão do auxílio emergencial à população mais vulnerável de forma simultânea com contrapartidas instituídas pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial.

"Eu sei que o Congresso vai fazer a coisa certa e consegue enxergar isso, que é fundamental andar com as duas coisas concomitantemente", afirmou Funchal em coletiva de imprensa virtual para comentar o resultado do Tesouro Nacional para o mês de janeiro. A versão da PEC Emergencial que irá à votação no Senado institui a chamada cláusula de calamidade e prevê gatilhos para a contenção de despesas.

Funchal afirmou que a aprovação de contrapartidas dará um sinal de credibilidade aos agentes econômicos, com a retomada do processo de ajuste fiscal, situação esta que permitirá taxas de juros baixas por uma janela maior de tempo.

"Para você andar com o auxílio, que tem um custo, essa contrapartida, que garante uma sustentabilidade no futuro, é o que vai permitir que as taxas de juros continuem baixas, que o Brasil tenha boa percepção de risco", pontuou Funchal.

SAÚDE E EDUCAÇÃO

Questionado sobre o ponto do parecer do senador Márcio Bittar (MDB-AC) à PEC Emergencial que prevê a desvinculação de receitas de áreas como a saúde e a educação, Funchal disse que a iniciativa não deve gerar redução de despesas da União nessas áreas, que hoje estão "bem acima do (limite) mínimo".

"Na prática, pelo menos para a União, não vai ter efeito, em razão de já se gastar muito acima do mínimo na educação e na saúde, você já tem gasto muito grande por conta da pandemia ou por conta de emendas parlamentares. Então, dificilmente, você descumpriria o mínimo ou gastaria menos que o mínimo já definido por uma regra antiga."

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De acordo com ele, o maior benefício das desvinculações é proporcionar aos gestores públicos "um pouco mais de flexibilidade". "Em 2020, nos Estados e municípios, a demanda de gastos de saúde era muito maior do que a demanda de gastos que tinha em educação, e isso acaba sendo inviável por conta desses mínimos."

PETROBRAS

Questionado sobre o impacto no mercado da intervenção recente do governo na Petrobras (SA:PETR4), cujo CEO foi substituído em meio a críticas do presidente Jair Bolsonaro à política de preços da estatal, Funchal disse que a questão traz um aprendizado para o governo.

"Acho que a mensagem importante (aos investidores) é que foi um evento específico, um caso específico à Petrobras, mas que não é uma nova regra geral. A gente continua buscando o processo de consolidação fiscal, de ajuste de contas, continua andando com agenda de privatizações", disse, pontuando que tem reiterado esse discurso em conversas com investidores internacionais.

"Agora, a gente pode tirar, também, desse evento uma experiência. Temos falado muito da questão da confiança, então assim: mudanças que você mexe com as expectativas dos agentes, eles acabam refletindo muito nos preços. Então esse caso foi um deles", completou.

Na sessão de negócios de segunda-feira, a petrolífera perdeu 74 bilhões de reais em valor de mercado, com os agentes econômicos temendo um aumento relevante de risco de interferência do governo em estatais.

Após a fala do presidente Bolsonaro, na semana passada, de que vai zerar em definitivo os impostos federais sobre o gás de cozinha e por dois meses os que incidem sobre o diesel, Funchal disse que haverá uma compensação, em obediência à Lei de Responsabilidade Fiscal, mas que o tema ainda está em estudo na Receita Federal.

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(Por Gabriel Ponte)

Últimos comentários

Depois não querem que falem mau de politico, do congresso, do governo. Tudo farinha do mesmo saco!Um pior que outro!
Mudança na lei de improbidade administrativa, nova imunidade parlamentar, fim dos gastos mínimos com saude e educação. Tudo para facilitar a corrupção do Rei da Rachadinha e seus amigos. Esse é o congresso do Bozolulismo.
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