Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordinários
Descubra ações agora mesmo

Dólar vai a R$ 5,12 com pessimismo sobre juros e tensão no Oriente Médio

Publicado 13.04.2024, 03:14
Dólar vai a R$ 5,12 com pessimismo sobre juros e tensão no Oriente Médio

A percepção de fragilidade das contas públicas brasileiras e a perspectiva de que os juros nos EUA vão demorar mais tempo para começar a cair deram o tom dos negócios nos últimos dias. Nesta sexta-feira, 12, uma nova preocupação ganhou a atenção do mercado financeiro: o risco de um agravamento nos conflitos no Oriente Médio, com o aumento de tensão entre Irã e Israel. O resultado disso foi uma forte alta do dólar e a queda da Bolsa de Valores para seu menor patamar desde 7 de dezembro.

O dólar fechou valendo R$ 5,12, depois de passar a maior parte do dia na casa dos R$ 5,14. A alta foi de 0,6%, levando o acumulado de valorização só nesta semana para 1,1%. No mês, a moeda americana avança 2,11%.

Já fortalecido globalmente pela perspectiva de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) postergue o corte de juros nos país para o segundo semestre, o dólar subiu mais alguns degraus com os sinais de um eventual ataque do Irã a Israel - que, se confirmado, poderia levar ao envolvimento direto dos EUA no conflito no Oriente Médio. No jargão do mercado, isso provocou um movimento de "fuga para a qualidade". Investidores reduziram posições em ativos de risco para se abrigar nos Treasuries e na própria moeda americana.

Termômetro do comportamento do dólar em relação a seis divisas fortes, o índice DXY, que já operava nos maiores níveis desde novembro, chegou a superar os 106,000 pontos, com máxima em 106,109 pontos.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

O chefe da mesa de operações do C6 Bank, Felipe Garcia, afirma que o real, embora sofra menos que divisas pares, teve desempenho inferior ao de outras moedas latino-americanas na semana - o que, segundo ele, pode ser atribuído, em parte, ao aumento dos ruídos políticos locais e à crescente desconfiança em torno do compromisso do governo com o arcabouço fiscal.

"A manobra para mudar o arcabouço e liberar mais recursos neste ano pegou mal. E as questões envolvendo a Petrobras (BVMF:PETR4) (a crise política que envolveu o presidente da empresa, Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira) não ajudam", diz Garcia.

Bolsa

Na mão inversa, o Ibovespa, o principal indicador da Bolsa de Valores, registrou queda de 1,14%, aos 125,9 mil pontos. Na semana, o índice da B3 (BVMF:B3SA3) acumulou perda de 0,67%, após retração de 1,02% no período anterior. Já no mês, o Ibovespa recua 1,69%. Em Nova York, as perdas ficaram entre 1,24% (Dow Jones) e 1,62% (Nasdaq).

Na B3, poucas entre as principais ações escaparam ao dia de correção. Vale (BVMF:VALE3) (ON -0,37%) e Petrobras (ON -0,81%, PN -0,92%) não ficaram imunes, apesar do avanço ontem nos preços do minério e do petróleo. "O retrato da semana é de muita cautela, principalmente na Bolsa, com falta de atratividade para trazer recursos ao Brasil no momento, o que se reflete na cotação alta do dólar", resumiu Dierson Richetti, sócio da GT Capital.

A preocupação com o cenário global e a maior cautela em relação ao futuro da política fiscal dominaram as discussões que executivos do mercado tiveram ontem com diretores do Banco Central. As reuniões ocorreram na sede da autarquia em São Paulo. Pelo BC, participaram os diretores Diogo Guillen (Política Econômica) e Paulo Picchetti (Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos), segundo os relatos.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Os encontros são uma forma de os diretores do BC colherem as avaliações do mercado sobre o cenário econômico, para embasar a formulação dos relatórios trimestrais de inflação. O próximo documento será divulgado em 27 de junho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

É... está ficando melhor investir lá fora... Selic caiu e inflação aqui entrou em tendência de alta... Chance de perder dinheiro no Brasil aumentou! Para de cortar a Selic e os gringos vão parar se sair. Lá nos EUA o futuro dos juros é continuar... Aqui é cair, por quais razões não devo sair de um país que está com queda nos juros, com uma bolsa de valores que não responde positivamente a isso e com tendência de aumento de inflação? Eu ficaria mais tempo se soubesse que a Selic vai voltar a aumentar ou pelo menos parar de cair
Tchau querido.... Rsrsrsrs Terra-plananista quando não tem o que falar... Distorce as informações.... Rsrsrsrs
o formato do planeta não influencia que vc perderá dinheiro no Brasil. Torce pro ladrão. Vamos ver daqui a 3 meses
desde o ano passado a bolsa anda de mau a pior... esse ano tá bem pior.... Já previa que ia ficar ruim por aqui e diminui a exposição a bolsa e realoquei em dólar e em outros investimentos.
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.