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Governo argentino diz que inflação está caindo, mas consumidores não têm tanta certeza

Publicado 12.04.2024, 11:17
Atualizado 12.04.2024, 11:21
© Reuters. Consumidora escolhe produtos em um supermercado em Buenos Aires, Argentina
11/04/2024
REUTERS/Matias Baglietto

Por Horacio Soria e Miguel Lo Bianco

BUENOS AIRES (Reuters) - O governo da Argentina está convicto de que suas medidas para desacelerar uma das taxas de inflação mais altas do mundo estão funcionando. Os consumidores, entretanto, ainda não estão totalmente convencidos.

O país sul-americano está lutando contra uma inflação anual acima de 275%, e espera-se que o indicador chegue perto de 12% somente no mês de março, quando os dados oficiais forem divulgados nesta sexta-feira.

No entanto, esse número está abaixo do pico de 25% registrado em dezembro, quando o novo presidente Javier Milei assumiu o cargo e desvalorizou drasticamente o peso. Desde então, ele tem promovido duras medidas de austeridade e corte de custos que ajudaram a começar a reverter um profundo déficit fiscal, conquistar investidores e moderar os preços.

"A inflação está desacelerando fortemente", escreveu o ministro da Economia, Luis Caputo, no X na quarta-feira. Ele compartilhou a publicação de uma conta chamada @BotCoto na plataforma, que se descreve como um bot -- uma conta automatizada -- e afirma rastrear os preços dos supermercados em uma cadeia de varejo local.

Os políticos da oposição criticaram Caputo por citar o bot e outra conta semelhante. A Reuters não conseguiu determinar imediatamente quem estava por trás disso.

Enquanto isso, a pobreza está aumentando e a atividade econômica está estagnada, agravando as dificuldades sentidas por milhões de pessoas. Os preços, de mantimentos a serviços de saúde, ainda estão subindo muito, mesmo em dólar.

"Não há queda na inflação, são apenas palavras", disse Maria Gen enquanto comprava frutas e verduras em um mercado em San Fernando, nos arredores de Buenos Aires.

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"Aproveitei para vir ao mercado pensando que os preços seriam mais baratos e eles são os mesmos do meu bairro."

Analistas e economistas dizem que o núcleo da inflação tem mostrado sinais de abrandamento. Mas uma taxa mensal de 10% ainda seria muito mais alta do que a maioria dos países registra em um ano inteiro.

O porta-voz da Presidência, Manuel Adorni, disse aos repórteres na quinta-feira que o governo acabará com a inflação, embora seja difícil dizer com que velocidade.

"O fim da inflação será uma realidade", disse ele. "Quando? É claro que não sabemos, porque não temos uma bola de cristal."

Últimos comentários

Queda da inflação mascarada por cortes de funcionalismo público, povo com piores serviços e produtos com elevação de preço não é crescimento é sucateamento, já vimos isso aqui também
Em condição de anonimato a consumidora Cristina Kirchner disse estar desapontada com o novo governo e que a inflação e miséria nos últimos 4 meses é inaceitável antes de soltar um sonoro Fora MIlei.
Sempre tem o "mas" da imprensa de extrema esquerda brasileira!
Concentração de renda brutal!
Alguém confia no governo que comemora fake news de chatbot do twitter? So pode ser piada.... E olha que foi o tal ministro da ecoomia...
O dia todo so Comentado aqui, vai conviver com pessoas de verdade. Procura um psiquiatra isso não é normal não.
Ô
El louco disse que….
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