Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordinários
Descubra ações agora mesmo

Governo avalia criar cota e sobretaxar excesso de importação de aço em até 25%

Publicado 21.04.2024, 05:08
© Reuters.  Governo avalia criar cota e sobretaxar excesso de importação de aço em até 25%

O governo federal elabora uma proposta intermediária para os pleitos da indústria siderúrgica de sobretaxar o aço importado no Brasil em até 25%, segundo apurou o Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

Segundo interlocutores, a ideia é definir uma cota de importação para determinados itens da siderurgia - que seria a média das compras de 2020 a 2022. Sobre o que for importado dentro desse volume, incidiria as alíquotas de importação atuais. Se as compras ultrapassarem essa cota, o imposto de importação iria a 25%. A expectativa é de que o tema seja analisado na próxima terça-feira, 23, pela Câmara de Comércio Exterior (Camex).

Com o plano, que deve envolver 15 itens da NCMs (Nomenclatura Comum do Mercosul), o governo quer avançar com uma saída que não provoque impactos inflacionários e nem um problema geopolítico, especialmente com a China. O risco inflacionário é um dos fatores sobre os quais técnicos do governo mais se debruçaram nos últimos meses.

Interlocutores ouvidos pela reportagem durante esse período apontavam que uma simples elevação a 25% seria impraticável no Brasil. A equipe econômica também manifestou preocupações. Diante disso, o governo tenta entrar num consenso por uma proposta intermediária. O martelo será batido em uma reunião na Casa Civil na próxima segunda-feira, às vésperas do encontro do colegiado executivo da Camex - formada por dez ministérios.

A pressão da indústria siderúrgica para o governo sobretaxar o aço de fora a até 25% - contra uma média que gira em torno de 10% -, vem crescendo desde meados do ano passado. O Executivo deu um primeiro passo para atender à atividade quando, em setembro, excluiu doze produtos siderúrgicos do rol de itens que sofreram redução de 10% no imposto de importação em junho de 2022. Desde então, contudo, usinas reclamam que a medida é insuficiente e ameaçam que precisarão rever a estratégia no Brasil, caso o cenário se mantenha.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Apesar do perfil mais protecionista, o governo se viu numa encruzilhada porque não pode ignorar os impactos inflacionários de um eventual aumento do imposto de importação. Por isso, técnicos passaram os últimos meses analisando a real situação de cada área específica da siderurgia, com o fim de constatar em quais produtos há, de fato, um aumento preocupante das importações - já que há itens que registraram redução de entrada no País.

Com a forte movimentação da indústria siderúrgica, a cadeia afetada por um eventual aumento de impostos também passou a se movimentar. Como mostrou o Estadão/Broadcast, uma coalizão de 16 entidades alertou para o risco de desindustrialização caso o Brasil venha a aumentar a taxação das importações de aço de aproximadamente 12% para 25%.

Formada por entidades de representação que têm forte consumo de aço para as suas atividades, a coalizão alertou para uma escalada inflacionária e perda de competitividade da indústria se houver aumento no imposto e importação do produto.

Além da pressão inflacionária, outro receio que orbita no governo é o risco de piora na diplomacia com a China, justamente no ano em que os países completam 50 anos de relação bilateral e o Executivo comemora diversas ampliações e abertura de mercado. O temor é que a China, assim como fez com os Estados Unidos, imponha represália à importação de produtos brasileiros, sobretudo minerais e commodities agrícolas.

Últimos comentários

E se reduzissem os impostos das Usinas?
pra variar, o governo acha que é só aumentar a tributação, mas não é o caso aqui , o caso é COMPETITIVIDADE, insistimos em proteger plantas sucateadas, insiste em tributar um setor que compete com os preços chineses e se der algo errado, ele aumenta o tributo da importação e continua ganhando , sem ajudar que opera aqui ! uma vergonha fazer isso em um mundo globalizado !
Mais mamata para as siderúrgicas brasileiras, sem investimentos de olho apenas nos dividendos.
Nesse caso aí não tem como não sobretaxar, porque o que a China está fazendo é safadeza. Ela praticamente está cobrindo todo o custo das siderúrgicas de lá e inundando o mundo com esse aço. Destruindo empregos mundo afora para manter os deles.
São as siderúrgicas nacionais que geram emprego e riqueza no Brasil. Nenhum país no mundo tem condições de competir com os preços da China.
firme na Usim5🤑🤑
Só acontece isso quando eu vendo as metalúrgicas, pelo amor de Deus
Se o sujeito não sabe como funciona o mercado de comodities não se mete nele para depois não ficar chorando favores que apenas geram mais corrupção e poder ao governo.
Mas que bando hein... a única meta é meter a mão no dinheiro alheio
Isto, penso eu, é um atraso para a reindustrialuzação do país. O que importa ao desgoverno é taxar, taxar e taxar. Afinal, sua gastança irresponsável é absurda!
Crime de responsabilidade fiscal fundo a galope…o desespero do DESgoverno TAXXAD-LULADRAO só aumenta.
Vindo* a ..
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.