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Quais são os novos obstáculos para o Fed aumentar os juros? Só o Fed sabe

Publicado 18.09.2020, 09:11
Atualizado 18.09.2020, 09:16
© Reuters. Prédio do Federal Reserve em Washington

Por Ann Saphir e Howard Schneider

(Reuters) - O Federal Reserve efetivamente estabeleceu na quarta-feira três pontos que devem ser cumpridos antes do aumento da taxa de juros: a economia precisa estar no "emprego máximo", a inflação tem que "ter saltado a 2%" e deve estar "no caminho certo para exceder moderadamente a marca de 2% por algum tempo".

Pode levar anos até que a economia norte-americana alcance qualquer um desses pontos, quanto mais os três, sugerem novas previsões divulgadas pelo Fed na quarta-feira. A maioria das autoridades prevê que a inflação só 2% em 2023, com o desemprego ainda acima dos níveis anteriores à crise.

Mesmo assim, já existem dúvidas sobre o que esses obstáculos ao aumento dos juros significarão na prática.

BAIXO DESEMPREGO, MAS MUITO MAIS

O chair do Fed, Jerome Powell, disse que a economia está "longe" de cumprir esse ponto e que ele "adoraria" voltar à taxa de desemprego pré-crise de 3,5% ou menos, ante nível atual de 8,4%.

Ainda assim, ele disse que não há "nenhum número mágico" definindo o emprego máximo e, em seguida, enumerou uma série de outras referências que o Fed precisaria alcançar, incluindo alta participação da força de trabalho e crescimento dos salários.

A falta de precisão para medir o emprego máximo, uma meta que o Fed escolheu apenas no mês passado para enfatizar em uma reformulação de sua estrutura operacional, "torna o patamar do pleno emprego sem sentido" escreveram economistas do Barclays (LON:BARC). Isso significa, na prática, que "o Fed vai contar com pressões inflacionárias para indicar quando o emprego máximo foi obtido".

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CRAVAR META DE INFLAÇÃO

Para enfrentar a barreira do aumento da inflação a 2%, disse Powell na quarta-feira, não seria suficiente ver a inflação atingir 2% por apenas um mês e depois cair. "A ideia de que buscaríamos a saída mais rápida não é quem somos", disse ele.

Mas quantos meses de inflação de 2% são suficientes? Ele não disse. Também não disse como o banco central conseguiria isso em primeiro lugar.

"A direção é muito sensata", disse Randall Kroszner, vice-reitor da Booth School of Business da Universidade de Chicago e ex-funcionário do Fed. "Mas me preocupa que eles pensem que isso agora fará uma grande diferença em termos de expectativas do mercado e, de certa forma, que isso possa substituir outras medidas", como aumento da compra de títulos para reduzir os custos de empréstimos de longo prazo.

"NO CAMINHO DE EXCEDER 2% MODERADAMENTE... POR ALGUM TEMPO"

Dos três testes, este veio com mais modificadores. Powell deu alguns esclarecimentos, dizendo que o Fed visa a inflação "não muito acima de 2%" e "não permanentemente, não por um período sustentado".

A inflação não fez mais do que subir brevemente acima de 2% por muitos anos, não apenas quando a economia dos EUA estava fraca, mas mesmo quando o desemprego estava caindo a mínimas em décadas nos meses anteriores à crise do coronavírus.

A globalização, o comércio e os avanços da tecnologia têm pressionado os preços em todo o mundo; o envelhecimento da população nos Estados Unidos e em outros lugares também abafou a inflação ao desacelerar o crescimento e a demanda. Nada disso está indo embora.

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Determinar se a inflação está "no caminho certo" de satisfazer os requisitos "moderadamente" e "por algum tempo" pode ser uma questão de julgamento.

Últimos comentários

É simples: o FED continuará com os juros zerados enquanto o sistema financeiro estiver alavancado (pra todo o sempre?) e sua liquidez depender dos altos preços dos ativos que mantém em seu poder. Se isso não funcionar, veremos a completa japanização da economia americana, com o FED comprando "stocks" e "estatizando" o país.
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