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Amanhã: Veja os 3 principais temas do mercado nesta quinta-feira

Publicado 13.06.2018, 18:31
© Reuters.  Amanhã: Veja os 3 principais temas do mercado nesta quinta-feira
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Investing.com - O Ibovespa não resistiu à pressão pessimista em relação ao mercado brasileiro e fechou em queda, acompanhando o exterior negativo após a revisão de cenário de juros nos EUA.

O índice perdeu -0,87% no pregão desta quarta-feira e zerou os ganhos da sessão anterior, renovando, assim, a mínima do ano aos 72.122 pontos. Esse é o menor valor de fechamento desde 30 de novembro.

Desde o pessimismo deflagrado com a crise e a resposta fraca do governo à greve dos caminhoneiros, o Ibovespa já recuou 14 mil pontos, ou -16,6% em menos de um mês.

O pregão foi negativo para os principais ativos negociados na bolsa paulista.

A Petrobras (SA:PETR4) cedeu -1,9% e destoou do movimento de alta no petróleo.

A Vale (SA:VALE3) e as siderúrgicas também caíram, com perdas de -0,3% na mineradora, acompanhada por recuo de -0,8% da Usiminas (SA:USIM5), -0,7% em CSN (SA:CSNA3), -0,6% da Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4) e -0,3% na Gerdau (SA:GGBR4).

Os bancos voltaram a pressionar o índice com desvalorização de -2% do Bradesco (SA:BBDC4), -1,8% no Banco do Brasil (SA:BBAS3), -1% no Itaú (SA:ITUB4), -0,75% na Itaúsa (SA:ITSA4) e -0,6% do Santander (SA:SANB11).

Na ponta positiva, a Eletrobras (SA:ELET3) garantiu o terceiro pregão consecutivo no positivo com ganhos de 5,1% em meio à expectativa de que o BNDES lance o edital para privatização das distribuidoras ainda nesta semana.

O dólar fechou com leve alta de 0,17% a R$ 3,7137 após o Banco Central realizar um leilão adicional de swaps cambiais, injetando no mercado US$ 4,5 bilhões.

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Nos EUA, o Federal Reserve decidiu aumentar a taxa de juros para a faixa de 1,75%-2,00%, como era amplamente previsto pelo mercado. A novidade foi a revisão da mediana das projeções do banco, que passou a prever oficialmente quatro movimentos de alta neste ano, contra três na última atualização do cenário realizada em março.

Uma subida mais rápida dos juros nos EUA estimula a transferência de parte dos recursos aplicados em ativos de maior risco, como commodities e países emergentes, para os seguros títulos da dívida norte-americana.

Os índices em Wall Street sentiram o impacto da revisão da expectativa de juros do Fed. O Dow recuou 0,47% para 25.201 pontos, enquanto o S&P 500 cedeu 0,40% para 2.776 pontos e o Nasdaq caiu 0,11% para 7.695 pontos.

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Veja os principais temas do calendário econômico que deverão movimentar o mercado nesta quinta-feira:

Depois do Fed, BCE será mais hawkish?

Um dia após a decisão do Federal Reserve de elevar juros e indicar uma aceleração no ritmo de alta das taxas nos EUA, é a vez do Banco Central Europeu traçar seu cenário de política monetária.

Os governadores do BCE concluem amanhã seu encontro em Riga, Letônia, e a expectativa do mercado é que o banco possa sinalizar o fim do programa de compra de ativos, conhecido como quantitative easing (QE), além da manutenção das taxas de juros.

Hoje, o economista-chefe do BCE, Peter Praet, indicou que a ‘força subjacente’ da economia da zona do euro reforçou a sua confiança de aumento da inflação, o que despertou os analistas para a possibilidade de que o banco já possa indicar que o QE será encerrado no final de 2018.

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A inflação na zona do euro subiu para 1,9% em maio, estimulada pela alta dos preços da energia, especialmente do petróleo. Já o núcleo da inflação, sem os preços mais voláteis como alimentos e energia, subiu apenas 1,1%.

O sinal do fim do QE poderá vir com a revisão do cenário base do BCE para a economia da zona do euro. Se o BCE traçar um cenário mais otimista, a expectativa é que já em junho o banco confirme que o QE será encerrado em dezembro.

Enquanto a economia do bloco parece mais favorável, a reunião do BCE ocorre em meio ao aumento de tensão política na Itália e com renovação de dúvidas sobre o Brexit.

A decisão de juros será anunciada às 8h45 e a expectativa é de manutenção em 0% e a taxa de facilidade permanente em -0,4%. O presidente do BCE, Mario Draghi, dará entrevista coletiva às 9h30.

Seguro desemprego e varejo nos EUA

Seguindo a tendência hawkish do Federal Reserve, os investidores voltarão suas atenções para as vendas no varejo dos EUA e dados do mercado de trabalho para pistas adicionais de que a economia do país permanece sólida para sustentar um ritmo mais rápido de altas de juros.

Os dados de crescimento de vendas no varejo serão publicados às 9h30. O mercado prevê uma aceleração para 0,4% em maio, contra os +0,2% no mês anterior. O núcleo de vendas, contudo, deverá ceder para 0,4%, de 0,5%.

O Departamento de Trabalho divulga também às 9h30 sua contagem semanal do número de indivíduos que pediram auxílio desemprego. O consenso é de que as solicitações tenham subido para 223 mil, de 222 mil na semana anterior.

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Os dados veem um dia após o Federal Reserve traçar um cenário mais positivo para a economia norte-americana, com aumento da projeção de altas de juros neste ano de três para quatro.

O índice dólar recuou quarta-feira, pressionando por um aumento no par EUR/USD com a aposta de que Banco Central Europeu possa adotar uma postura mais hawkish na quinta-feira.

Bitcoin perde força e poderá testar os US$ 6.000

A principal moeda digital deu continuidade ao seu movimento de baixa nesta quarta-feira ao recuar 4% e perder os US$ 6.300, reforçando o sinal de fraqueza que ganhou força no final de semana com o roubo de ativos em corretora sul-coreana.

Às 18h, o bitcoin era negociado a US$ 6.275, depois de se recuperar de um tombo rápido no meio da tarde que levou a cotação à mínima de US$ 6.157,50, menor valor desde 6 de fevereiro.

Os investidores acreditam que o bitcoin poderá testar em breve o piso de US$ 6.000, que apresenta uma forte resistência técnica e muitas ordens de compra no book de ofertas, o que poderá definir o curto prazo da moeda digital.

Caso o bitcoin, bata nesse patamar e recupere força, a expectativa é que o movimento de queda tenha se encerrado, dando espaço a uma possível recuperação.

Se o fundo for rompido e o bitcoin perder os US$ 6 mil, os traders apostam em uma sequência do movimento de queda até que novo suporte seja testado, traçando, assim, um cenário mais pessimista para a moeda digital no curto prazo.

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O atual movimento de queda ocorre desde o início de maio, quando o bitcoin não conseguiu superar os US$ 10 mil. No último final de semana, a invasão e roubo de tokens menos conhecidos da Conrail só aumentou a pressão sobre a moeda.

O noticiário negativo inclui ainda a decisão da Apple de banir aplicativos de mineração na App Store e investigações nos EUA sobre manipulação nos preços pelas exchanges.

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