Investing.com - As cinco principais notícias desta quinta-feira, 7 de julho, sobre os mercados financeiros são:
1. Ações mundiais sobem com recuperação do mercado
As ações mundiais operaram em grande parte em alta nesta quinta-feira, após uma onda de vendas no início desta semana, ao passo que o apetite por ativos mais arriscados melhorou em meio aos preços mais altos do petróleo.
As bolsas asiáticas fecharam em alta uma vez que dados que indicam um fortalecimento da economia norte-americana deram uma trégua para a turbulência do mercado após a votação para o Reino Unido sair da União Europeia.
Enquanto isso, as bolsas europeias abriram em alta na sequência de uma recuperação em os EUA no dia anterior, impulsionadas por ganhos nos preços do petróleo e sinais de que a economia norte-americana continua nos eixos.
Em outros lugares, os futuros de ações dos EUA apontaram para uma abertura em alta na manhã desta quinta-feira, uma vez que os traders aguardavam a divulgação de dados importantes sobre o emprego e acompanhavam os preços do petróleo.
2. Preços do petróleo aumentam antes do relatório sobre reservas dos EUA
Os preços do petróleo aumentaram nesta quinta-feira, ampliando os ganhos alcançados na madrugada, em meio à especulação de que os dados semanais sobre as reservas, que devem ser divulgados até o final da sessão, mostrarão que as reservas de petróleo nos EUA caíram em um ritmo mais rápido do que o esperado na semana passada.
O petróleo dos EUA subiu 60 centavos, ou 1,3%, para US$ 48,03 por barril, ao passo que o Brent subiu 61 centavos, ou 1,25%, para US$ 49,41 por barril.
A Energy Information Administration dos EUA deve divulgar seu relatório semanal sobre as reservas de petróleo às 15h00min. GMT, ou 11h00min. ET, em meio às expectativas para uma queda de 2,3 milhões de barris. Após o fechamento dos mercados na quarta-feira, o American Petroleum Institute (API) informou que os estoques de petróleo nos EUA caíram em 6,7 milhões de barris na semana encerrada em 1 de julho.
Os relatórios serão divulgados um dia mais tarde que o habitual em virtude do feriado do Dia da Independência, na segunda-feira.
3. Foco em dados de emprego dos EUA
Os investidores podem obter algumas pistas relacionadas com o relatório de folhas de pagamento não agrícolas (NFP) de sexta-feira quando o relatório de empregos e os pedidos de seguro-desemprego semanais da ADP forem divulgados nesta quinta-feira. Espera-se que o relatório sobre folhas de pagamento para o setor privado da ADP, que deve ser divulgado às 12h15 GMT, ou 08h15 ET, mostre uma adição de 159.000 postos de trabalho em junho.
Espera-se que os pedidos de seguro-desemprego, que devem ser divulgados às 12h30 GMT, ou 08h30 ET, aumente em 2.000 para 270.000 na semana passada.
Uma maior fraqueza na contratação poderia ser uma indicação de que o Banco Central dos EUA (Fed) pode não aumentar as taxas de juros tão cedo em meio à incerteza econômica após a votação que resultou na saída do Reino Unido da União Europeia, conhecida como Brexit.
De acordo com a ata de reunião de política de junho do Fed divulgada nada quarta-feira, os legisladores concordaram que seria "prudente esperar" por novos dados antes de considerar outro aumento das taxas.
4. Reservas cambiais da China aumentam inesperadamente em junho
De acordo com dados oficiais divulgados hoje, as reservas cambiais da China aumentaram inesperadamente em junho, registrando a maior alta mensal em mais de um ano.
As reservas cambiais da China aumentaram US$ 13,4 bilhões no mês passado para US$ 3,21 trilhões, de acordo com dados divulgados pelo Banco Popular da China.
Analistas esperavam reservas estrangeiras caíssem para US$ 3,17 trilhões, de US 3,19 trilhões no mês passado, o que foi o nível mais baixo desde dezembro de 2011.
5. S&P corta perspectiva de nota de crédito da Austrália
A Standard & Poor's rebaixou a perspectiva sobre a classificação de crédito AAA da Austrália de estável para negativa nesta quinta-feira devido à eleição 02 de julho que pode ter enfraquecido a capacidade do governo em lidar com seus déficits orçamentários.
A agência de classificação alertou que há uma chance em três de um rebaixamento das notas no período de dois anos se o governo não melhorar significativamente seu balanço geral.
A moeda australiana operou em uma baixa da sessão de US$ 0,7468 contra o dólar, antes de mostrar recuperação e ser negociada em US$ 0,7527, uma alta de 0,1% no dia.