Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta sexta-feira, 1º de fevereiro, sobre os mercados financeiros:
1. Relatório de emprego, pesquisa de fabricação em pauta
O relatóriode empregos de janeiro vai captar a atenção dos mercados na sexta-feira às 11h30 (horário de Brasília), embora o impacto possa ser atenuado pela decisão do Federal Reserve de manter a política monetária estável e ser paciente antes de embarcar em futuros apertos.
Em média, os economistas esperam que folhas de pagamento não agrícolas aumentem em 165.000 para o mês e que a taxa de desemprego se mantenha estável em 3,9%.
No entanto, a maior parte da atenção provavelmente se concentrará na inflação dos salários com o ganhos por hora médios que se espera que se registre um ganho mensal de 0,3%, um pouco abaixo do mês anterior. Mesmo assim, o aumento atualizado anualmente deverá manter-se estável em 3,2%.
Às 13h (horário de Brasília), o Instituto de Gestão de Provisões (ISM, na sigla em inglês) divulgará seu índice da atividade dos gestores de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial para o mês de janeiro. Economistas prevêem uma ligeira queda para 54,2.
Ao mesmo tempo, a Universidade de Michigan emitirá sua medida final de janeiro sobre a percepção do consumidor, que deve aumentar para 90,8.
2. Bolsas globais cautelosas após desempenho recorde em janeiro
As bolsas globais fizeram uma pausa na sexta-feira, com os dados fracos da China diminuindo o sentimento de alta depois que as ações encerraram seu melhor desempenho em janeiro na sessão anterior.
Mercado futuro dos EUA aponta para abertura relativamente moderada, embora uma pressão tenha sido vista na tecnologia após uma perspectiva preocupante da Amazon. Às 8h53 o blue chip futuros do Dow ganhava 30 pontos, ou 0,11%, os futuros do S&P 500 subia 1 ponto, ou 0,05%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha queda de 31 pontos, ou 0,44%.
As bolsas européias avançaram à medida que os lucros positivos ajudaram a melhorar o sentimento. O índice pan-europeu Euro Stoxx 50 avançou 0,1%.
Mais cedo, as ações asiáticas viram o comércio misto em toda a região, já que dados fracos sobre a atividade da indústria chinesa aumentaram as preocupações com a desaceleração econômica global. Alguns analistas, no entanto, apontaram que os comentários do presidente Donald Trump de que ele logo se reuniria com o presidente chinês, Xi Jinping, para tentar chegar a um acordo sobre o comércio soaram positivamente. Os mercados financeiros chineses serão fechados na próxima semana para celebrar o Ano Novo Lunar.
3. Perspectiva de vendas da Amazon atingem mercado de tecnologia
Em meio ao fraco comércio nos futuros, a tecnologia liderou as perdas depois que a Amazon divulgou lucros trimestrais.
Embora tanto a receita quanto o lucro tenham superado as previsões, sua orientação de receita ficou aquém das estimativas novamente, e a de lucro líquido pareceu cautelosa, seu crescimento de receita de serviços de assinatura foi de muito inferior aos trimestres recentes.
As ações da Amazon (NASDAQ: AMZN) afundaram 4% no comércio de pré-mercado.
4. Resultados de empresas componentes da Dow em destaque
Os componentes do Dow como Exxon Mobil (NYSE: XOM), Chevron (NYSE: CVX) e Merck (NYSE: MRK) serão destaque dos resultados desta sexta-feira, enquanto as empresas blue-chip divulgam os lucros antes do início do pregão.
Fora do Dow, Honeywell (NYSE: HON), Madison Square (NYSE: SQ) Garden (NYSE: MSG) e Cigna (NYSE: CI) também estarão no radar da onda de relatórios.
A partir do fechamento de quinta-feira, 210 das empresas já tinham divulgado os resultados correspondentes ao quarto trimestre. 70% superaram as expectativas de lucros e 64% superaram as previsões de vendas, mas analistas do The Earnings Scout alertam que o crescimento está desacelerando.
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5. Atividade industrial da China se aproxima de baixa de 2 anos
O Caixin, PMI industrial da China se contraiu mais do que o esperado em janeiro, caindo para o menor nível em 23 meses.
O índice Caixin / Markit da indústria para janeiro ficou em 48,3, em comparação a 49,7 no mês passado. A leitura foi a mais baixa desde fevereiro de 2016 e perdeu estimativas de consenso que esperavam uma queda menor para 49,5.
A desaceleração na segunda maior economia do mundo agrava as preocupações com as perspectivas econômicas globais, embora Trump tenha apresentado uma perspectiva otimista sobre as negociações comerciais.
Trump disse que as negociações entre a China e os EUA tiveram um tremendo progresso, enquanto a mídia estatal chinesa Xinhua informou que Pequim concordou em aumentar as importações de produtos agrícolas, produtos energéticos, produtos industrializados e produtos de serviços ”.
- Reuters contribuiu com esta reportagem