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Aviação: Mesmo profissionais experientes precisam refazer treinamento

Publicado 06.09.2021, 14:08
Atualizado 06.09.2021, 17:10
© Reuters.  Mesmo profissionais experientes precisam refazer treinamento
AZUL4
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Apesar de ser piloto há 15 anos, Deilson Silva teve de fazer um treinamento semelhante ao de um novato antes de voltar a voar. Demitido em agosto do ano passado, ele ficou onze meses parado e sua licença de piloto venceu nesse período.

A única diferença no treinamento foi que acabou sendo mais curto do que o de um profissional sem experiência em uma companhia aérea. Silva participou de 131 horas de aulas (para um novato, seria o dobro). As sessões em simulador foram reduzidas de 28 para cinco e o número de pousos e decolagens acompanhados de instrutor, de 40 para cinco. Ainda assim, trabalhadores como ele, que começaram as aulas preparatórias no início de julho, voltaram a voar apenas no fim de agosto - quando todo o ciclo foi concluído.

Segundo o diretor de operações da Latam no Brasil, Geraldo Costa de Meneses, o treinamento completo para um piloto iniciante custa cerca de US$ 25 mil para a empresa. No caso dos recontratados, a preparação saiu por menos da metade desse valor, dado que o simulador é a parte mais cara e essa etapa foi reduzida em 82%.

"Não vimos grande dificuldade de readaptação. O índice de necessidade de se repetir uma manobra específica no simulador costuma ser baixo. Mesmo antes da pandemia, quando um profissional se afastava por motivos de saúde, a readaptação era tranquila", afirma Meneses.

Até mesmo onde não houve demissões durante a pandemia, treinamentos também foram feitos. Na Azul (SA:AZUL4), 1,2 mil - de um total de 2 mil - pilotos passaram por simuladores antes de retornarem de suas licenças não remuneradas. Os 800 que não fizeram as sessões foram dispensados porque ficaram menos de três meses parados.

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Normalmente, os pilotos precisam treinar em simuladores a cada seis meses para ter suas licenças renovadas. Durante a pandemia, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) prorrogou esse prazo por mais quatro meses.

A Azul, porém, decidiu criar uma sessão extra mesmo para os pilotos que estavam com a licença em dia para que eles retornassem mais confiantes às cabines, de acordo com o gerente de treinamento, Guilherme Holtman. "No ano passado, no meio da pandemia, havia muita incerteza. Isso é perigoso na nossa profissão. Então, decidimos levar o piloto para o simulador não só para ele relembrar manobras, mas para dar confiança também, reduzir as preocupações." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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