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Câmara tira de pauta MP que permitia saque do FGTS e medida deve perder validade

Publicado 04.08.2020, 19:03
Atualizado 04.08.2020, 19:05
© Reuters. .

BRASÍLIA (Reuters) - A Câmara dos Deputados decidiu retirar de pauta a Medida Provisória 946, que permite o saque de até um salário mínimo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por conta da pandemia de Covid-19 e a proposta deve perder a validade, já que precisava ter sua tramitação concluída no Congresso nesta terça-feira.

Sob o argumento de discordar de mudanças promovidas pelos senadores na MP, a maior parte dos deputados votou a favor de um requerimento de retirada de pauta.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou em plenário ter conversado com o líder do governo na Casa, Vitor Hugo (PSL-GO), e acertado a construção de um projeto de lei sobre o assunto, a ser votado na próxima semana. A ideia, segundo Maia, é votar um requerimento de urgência para a proposta já na quarta-feira.

Ao agradecer a votação pela retirada de pauta, Vitor Hugo afirmou que os deputados terão a chance de debater uma garantia de saque de ao menos de um salário mínimo.

"O governo estava muito preocupado com o impacto sobre o FGTS", disse o líder governista.

Até mesmo a oposição se adiantou e o líder da Minoria na Câmara, José Guimarães (PT-CE), apresentou um projeto de lei para autorizar a possibilidade de saques do FGTS de até 1.045 reais, o equivalente a um salário mínimo, em razão da pandemia.

Quando analisou a proposta, o Senado ampliou as possibilidades de saque e autorizou a movimentação da totalidade de recursos da conta vinculada ao FGTS no regime de saque-aniversário em demissões sem justa causa ou por causa maior e em casos de pedidos de demissão.

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Apesar de relatar a proposta, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), alertou que não havia compromisso de sanção das alterações por parte do Executivo.

A extensão das possibilidades de saque gerou forte reação do setor da construção civil. Segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), a versão do texto que estava em pauta abria a porta para saques não programados de até 60 bilhões de reais no FGTS, ante caixa imediato do fundo de 40 bilhões de reais.

"A Abrainc não se opõe à proposta original da MP 946, mas teme o esvaziamento do FGTS. O fundo é vital para a retomada do setor da construção civil no pós-pandemia. A cadeia produtiva da construção pode chegar a 7,5 milhões de empregos na próxima década, o que depende da disponibilidade de financiamento imobiliário", disse a entidade.

No início de abril, o governo determinou a extinção do Fundo PIS/Pasep e o repasse do seu patrimônio ao FGTS, e liberou o saque de até 1.045 reais por cotista do FGTS a partir de 15 de junho, para injeção de até 36,2 bilhões de reais na economia, beneficiando todos os 60,8 milhões de trabalhadores com contas no fundo.

Questionado nesta terça-feira sobre o que aconteceria com os saques diante da perspectiva de a MP caducar, o Ministério da Economia informou apenas que "se a medida perder a eficácia, o Congresso irá editar um Decreto Legislativo disciplinando a produção dos efeitos".

Já a Caixa Econômica Federal, responsável pela operacionalização dos saques, informou via assessoria de imprensa que irá manter seu calendário de retiradas.

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"A Caixa, na qualidade de Agente Operador do FGTS, esclarece que, com base no princípio constitucional da Segurança Jurídica, mantém o cronograma do Saque Emergencial do FGTS até o fim do prazo de pagamento estabelecido pela MP 946/20", disse o banco.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello e Marcela Ayres)

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deveria liberar o FGTS totalmente , ninguém tem que financiar contrução civil ...quem compra que pague
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