Por Jesse Cohen
Investing.com - Notícias sobre o progresso no desenvolvimento de uma potencial vacina contra a covid-19 exerceram forte influência sobre o sentimento volátil do mercado nesta semana.
Com mais de 100 vacinas atualmente em vários estágios de desenvolvimento em todo o mundo e oito em ensaios clínicos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, várias empresas farmacêuticas e de biotecnologia estão correndo para entregar uma vacina para o covid-19, que já infectou mais de 5 milhões de pessoas no mundo todo.
A Moderna (NASDAQ:MRNA) aumentou as esperanças de uma vacina no início da semana, quando relatou que todos os 45 pacientes inscritos na fase um dos estudos desenvolveram anticorpos após dois doses. Além disso, oito pacientes do estudo produziram anticorpos neutralizantes, a chave para a imunização contra o vírus.
Isso ajudou a elevar as ações de Wall Street para o seu melhor dia em mais de um mês na segunda-feira.
O mercado de ações dos EUA caiu acentuadamente na última hora da sessão de terça-feira, depois que uma reportagem do site de notícias médicas disse que os dados iniciais da vacina covid-19 de Moderna eram insuficientes.
Apesar da volatilidade, o Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq Composite estão em alta de quase 4% até então nesta semana. O Ibovespa superou os 83 mil pontos pela primeira vez desde o fundo de março, com ganhos de 7% na semana.
Atualmente, o S&P 500 está em uma alta de mais de dois meses, enquanto o Nasdaq estava sendo negociado em seu nível mais alto em três meses. O índice de tecnologia cresceu 4,5% em 2020 e está 5% abaixo do recorde de fevereiro.
Para o nosso Ibov, a remada ainda será mais longa. O índice está 30% abaixo do topo histórico de 119 mil pontos tocados em janeiro.
Ainda assim, existe a preocupação de que as ações tenham se adiantado, com o S&P subindo quase 33% em relação ao fechamento de 23 de março, à medida que os investidores monitoram o progresso no desenvolvimento de uma potencial vacina contra o coronavírus e as esperanças de recuperação econômica.
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- Com contribuição da Reuters