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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta terça-feira

Publicado 21.03.2023, 08:40

Por Geoffrey Smith e Jessica Melo

Investing.com - O Federal Reserve inicia uma reunião de dois dias na qual terá que decidir se os riscos de estabilidade financeira superam os riscos de inflação. As ações dos bancos se recuperam na Europa e nos EUA à medida que o choque da queda abrupta do Credit Suisse (SIX:CSGN) diminui. As ações, em geral, devem abrir em alta com alívio sobre o setor bancário. A Nike (NYSE:NKE) relata ganhos após o fechamento e, em Moscou, o governo russo provavelmente pressionará Xi Jinping com seu esforço de guerra, ao mesmo tempo em que defende seu plano de paz. No Brasil, também começa a reunião de política monetária, em meio ao tom elevado do governo contra o patamar de juros, sem que tenha apresentado a nova regra fiscal.

Aqui está o que você precisa saber nos mercados financeiros na terça-feira, 21 de março.

CONFIRA: Calendário Econômico do Investing.com

1. O Fed enfrenta o dilema estabilidade de preços versus estabilidade financeira

O Federal Reserve inicia sua reunião de política monetária de dois dias com os mercados ainda muito nervosos, após três semanas de instabilidade financeira cada vez mais grave em ambos os lados do Atlântico.

Alguns analistas, como o Goldman Sachs (NYSE:GS), acreditam que o colapso de três bancos americanos e os crescentes sinais de estresse no mercado de títulos lastreados em hipotecas forçarão o Fed a pelo menos interromper sua política de aperto, enquanto outros alertam que a inflação e o mercado de trabalho estão ainda quentes demais para permitir esse luxo.

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A pressão sobre os bancos regionais de médio porte pareceu diminuir um pouco na segunda-feira, com a maioria das ações subindo. O principal atípico e motivo de preocupação continua sendo o First Republic Bank, que caiu mais 47% depois que sua classificação de crédito foi rebaixada pela Moody's e Standard & Poor's, devido ao risco de contínuas saídas de depósitos.

O First Republic teve uma recuperação modesta no pré-mercado depois que o Wall Street Journal e a Bloomberg noticiaram que há trabalho em andamento para uma solução mais duradoura para seus problemas, tanto no governo quanto nos círculos privados.

2. Ações de bancos se recuperam à medida que os tremores secundários do Credit Suisse diminuem

Os mercados globais recuperaram seu equilíbrio após o choque do casamento forçado apressado do Credit Suisse com o UBS no fim de semana. As ações dos bancos europeus, em particular, estenderam a recuperação iniciada na segunda-feira, depois que os reguladores declararam claramente que não copiariam a abordagem suíça de impor perdas ao capital Tier-1 adicional perante os acionistas. O chefe de supervisão bancária do BCE, Andrea Enria, terá duas oportunidades de falar mais tarde para acalmar ainda mais os nervos.

A medida suíça – embora legal – foi vista como uma violação do espírito das reformas bancárias de Basileia III e garantiu que os detentores de títulos estivessem mais inclinados a apoiar contestações legais ao negócio por outros motivos.

O governo suíço redigiu às pressas uma nova legislação para evitar que os acionistas de qualquer um dos bancos vetassem um acordo que considerava vital para os interesses nacionais.

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Os mercados de ações dos EUA devem abrir em alta, à medida que diminuem os temores de uma crise bancária imediata.

Ações de bancos regionais, como PacWest, Western Alliance, KeyCorp (NYSE:KEY), Comerica e Zions subiram até 5% nas negociações de pré-mercado, impulsionadas por uma notícia da Bloomberg de que o Tesouro está procurando maneiras de estender o seguro a todos depósitos, pelo menos temporariamente, removendo o principal fator da instabilidade recente.

Às 9h (de Brasília), os futuros do Dow Jones subiam 0,85%, enquanto os futuros do S&P 500 subiam 0,87% e os futuros do Nasdaq 100 subiam 0,74%.

As vendas de casas existentes estão no topo do calendário de dados do dia, e os dados relacionados à habitação podem gerar algum interesse adicional, dadas as preocupações sobre as concentrações de títulos lastreados em hipotecas em alguns balanços bancários.

A Nike reporta resultados após o fechamento.

3. Putin "pronto para discutir" a proposta de paz da China na Ucrânia enquanto Xi continua a visita

O presidente russo, Vladimir Putin, disse a seu colega chinês, Xi Jinping, que está pronto para discutir o plano de paz de 12 pontos de Pequim para a Ucrânia, mas sem indicar onde ele pode estar preparado para um acordo.

O plano de Xi inclui apelos ao respeito à soberania e à integridade territorial, algo difícil de conciliar com a anexação unilateral de quatro regiões ucranianas pela Rússia no ano passado (além da anexação da Crimeia oito anos antes). O governo ucraniano, na segunda-feira, reiterou seu apelo para que a Rússia retire suas forças.

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Xi começou o segundo dia de sua visita conversando com o primeiro-ministro Mikhail Mishustin, com foco nos importantes laços econômicos entre os dois. Uma questão-chave provavelmente será o fornecimento de bens militares ou de dupla finalidade chineses para reforçar seu esforço de guerra, com pressão de Moscou, mas com a China até agora relutante em doar.

4. Petróleo em foco enquanto preocupações econômicas diminuem; API no calendário

Os preços do petróleo bruto caíram quando as perspectivas de curto prazo para o setor bancário melhoraram, diminuindo as preocupações sobre uma desaceleração econômica no final do ano.

Às 9h01, os futuros do petróleo dos EUA subiam 1,34%, para US$ 68,73 o barril, enquanto os futuros do Brent subiam 1,11%, para US$ 74,61 o barril.

O mercado também foi apoiado por comentários do CEO da Trafigura, uma das maiores traders do mundo, dizendo que "não há muitas desvantagens daqui", dados os problemas não resolvidos no lado da oferta do mercado.

O American Petroleum Institute publica suas estimativas semanais dos estoques dos EUA às 17h30, como de costume.

5. Juros em pauta no Brasil

No dia em que inicia a reunião de dois dias do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central para definição dos rumos da taxa Selic, os mercados repercutem as últimas falas dos representantes do governo contra o patamar atual dos juros. No entanto, a autoridade monetária não dá sinais ainda de que pode reduzir o indicador, levando as projeções de consenso a esperarem a manutenção da taxa em 13,75% nesta quarta-feira, 22, após o segundo dia do encontro, sem conhecer ainda a nova regra fiscal. Segundo o vice-presidente Geraldo Alckmin, não há justificativa para 8% de juros reais, sem demanda explosiva, diante de um cenário mundial de juros negativos. Enquanto isso, O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, também criticou os juros altos, enquanto o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva, chamou os juros de pornográficos.

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As críticas aos juros em tom elevado marcaram evento do BNDES ontem, que também contou com falas dos economistas André Lara Resende e Joseph Stiglitz. Enquanto o Lara Resende disse que os juros altos impedem o crescimento da economia, Stiglitz foi mais incisivo e chamou o patamar atual de pena de morte. “O que surpreende é que vocês tenham sobrevivido”, destacou.

Em contraponto, na visão da Ativa Investimentos, as declarações contra a taxa de juros desprezam o combate inflacionário em um regime de metas de inflação. “Os preços não param de subir e as perspectivas são de que o avanço continue, principalmente após as declarações de membros do executivo. O combate ao avanço dos preços é a mais social das políticas, visto que os paupérrimos estão proporcionalmente muito mais expostos do que os mais abastados da sociedade”, reforça.

Às 9h05, o Ibovespa Futuros subia 0,66%.

LEIA MAIS: Inflação acima da meta de novo; regime é eficaz?

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