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Inflação nos EUA resiste à queda e exige cautela dos investidores

Publicado 14.02.2024, 14:53
© Investing.com

Investing.com --- A inflação nos Estados Unidos não está cedendo tão facilmente quanto o mercado esperava, e os investidores devem se preparar para um cenário mais desafiador, segundo a Renta 4 (BME:RTA4), empresa de assessoria financeira e gestão de investimentos.

"Depois da alta nas ações e nos títulos desde o fim de outubro de 2023, sustentada por expectativas exageradas de cortes de juros, entramos em uma fase mais realista: o processo de desinflação não será tão suave como o mercado espera, o que, por sua vez, vai atrasar o início e limitar a magnitude das reduções de juros", afirma Natalia Aguirre, diretora de Análise e Estratégia da Renta 4.

"A desinflação não será tão suave, e a 'última milha' para atingir a meta de inflação de 2% será a mais difícil. Embora a inflação esteja se moderando de forma expressiva desde seus picos (desaceleração do ciclo por restrição monetária), boa parte se deve ao componente energético e com uma reversão nos últimos dados (efeito base mais complicado). A inflação básica (núcleo do IPC) ainda equivale ao dobro da meta de 2% e o caminho para a desinflação terá obstáculos", acrescenta.

Entre esses obstáculos, Aguirre destaca vários riscos:

  • A possível escalada do conflito entre Israel e Hamas para o restante do Oriente Médio, com impacto altista no preço do petróleo.
  • Um novo risco nas cadeias de suprimentos (mar Vermelho) diante dos ataques dos rebeldes houthis a navios comerciais internacionais (30% do volume global de contêineres passa pelo Canal de Suez), respondidos com ataques dos EUA e do Reino Unido.
  • Potencial aumento de custos (seguros de transporte mais caros e mudança para rotas mais longas).
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"A isso se soma um ciclo que resiste melhor do que o esperado, especialmente nos EUA, onde a reaceleração econômica (emprego, ISM) poderia implicar também uma certa reaceleração nos preços, como mostram os componentes de preços dos PMIs (Índices de Gerentes de Compras) de manufatura e serviços", alerta Aguirre.

"Mesmo com nossa visão positiva sobre os mercados de ações no médio prazo (ciclo mais sólido do que o esperado, teto de juros alcançado e próximo movimento para baixo), consideramos que há vários fatores de risco que poderiam indicar melhores pontos de entrada", enfatiza a analista. Entre eles, destacam-se estes:

  • Ajuste adicional nas expectativas de cortes de juros por parte do mercado. Atenção aos dados (inflação, emprego).
  • Riscos geopolíticos com implicações altistas na inflação. Atenção ao Mar Vermelho, conflito no Oriente Médio.
  • CRE (imóveis comerciais) nos EUA. Atenção ao nível de exposição bancária.

Últimos comentários

Estamos na maior e pior crise global de todos os tempos!! As inflações verdadeiras são muito maiores do que as inflações oficiais!! Os juros vão ter que disparar para conter a crise global!!
Começou a falar assim, pode apostar no contrário
A reporter, para preencher seu espaço, procura uma chamada de impacto, depois discorre sobre os  indices divulgados, recheia com temores geopoliticos e pronto ganhou seu dia. Tudo isso, porque o indice americano subiu 0,3% ao invês de 0,2% sendo que alguns dias atrás esse mesmo indice foi corrigido  para menor, mas isso não tem importancia em sua tese, bem como as bolsas americanas que batem recordes semana a semana. É a tipica reportagem do "mercado", explorando medos, receios e duvidas, pois assim podem manter juros e cambio e derrubar a bolsa como hoje.
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