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Lucro do BB no 4º tri passa ileso por Americanas

Publicado 13.02.2023, 20:50
© Reuters. Sede do Banco do Brasil, em Brasília
29/10/2019
REUTERS/Adriano Machado
BBAS3
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BBDC4
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AMER3
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ITUB4
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SANB11
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BPAC11
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Por Aluisio Alves

SÃO PAULO (Reuters) -O Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) foi o único dos grandes bancos brasileiros listados cujo resultado do quarto trimestre de 2022 passou ileso pelo colapso da Americanas (BVMF:AMER3), com lucro bem acima das expectativas do mercado.

O banco controlado pelo governo federal anunciou nesta segunda-feira que seu lucro recorrente de outubro a dezembro somou 9 bilhões de reais, 52,4% maior ante mesma etapa de 2021 e acima da estimativa média de analistas ouvidos pela Refinitiv, de 8,07 bilhões de reais.

Isso, mesmo com uma provisão extraordinária de 788 milhões de reais para cobrir metade da exposição do banco a uma empresa que pediu recuperação judicial em janeiro.

Antes, Santander Brasil (BVMF:SANB11), Bradesco (BVMF:BBDC4), Itaú Unibanco (BVMF:ITUB4) e BTG Pactual (BVMF:BPAC11) haviam reportado resultados recorrentes do trimestre abaixo das previsões do mercado, em grande parte devido às reservas extras por Americanas que pediu recuperação judicial.

Cada banco, no entanto, usou uma política diferente em relação ao caso. Itaú e Bradesco provisionaram 100% da exposição à varejista. O BTG reservou o equivalente a 60% do empenhado com a empresa. O Santander não divulgou um número, mas analistas do Itaú BBA calcularam a provisão em 30%.

Mesmo com o BB tendo uma exposição menor à empresa do que Bradesco, BTG por exemplo, a provisão extra fez a reserva total do trimestre para perdas esperadas com calotes disparar 72,4% no comparativo anual, para 6,53 bilhões de reais.

De todo modo, a rentabilidade ajustada sobre o patrimônio líquido do banco evoluiu de 16,3% para 22,7% no comparativo ano a ano, a maior entre os grandes bancos.

A carteira de crédito do BB fechou o ano passado em 1 trilhão de reais, com expansão de 14,8% no ano. Isso contribuiu com um aumento de 35,5% da margem financeira líquida do banco, para 14,9 bilhões de reais.

A última linha do resultado ainda foi beneficiada por um salto de 140,5% do resultado com a tesouraria, a 10,9 bilhões de reais. Na outra ponta, a despesa administrativa evoluiu 4,7%, em ritmo bem inferior ao das receitas com serviços, 7,9% maiores.

© Reuters. Sede do Banco do Brasil, em Brasília
29/10/2019
REUTERS/Adriano Machado

O índice de inadimplência acima de 90 dias subiu de 1,75% para 2,51% em 12 meses, mas também ficou abaixo dos índices registrados pelos demais bancos.

O BB projetou para 2023 um crescimento de 8% a 12% de sua carteira de crédito, despesas com provisões para calotes de 19 bilhões a 23 bilhões de reais e um lucro ajustado de 33 bilhões a 37 bilhões de reais.

(Por Aluísio Alves; edição de Isabel Versiani e Alexandre Caverni)

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