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Dólar volta a se aproximar de recordes perto de R$4,38 após BC se dizer "tranquilo" com câmbio

Publicado 19.02.2020, 12:27
Atualizado 19.02.2020, 12:27
Dólar volta a se aproximar de recordes perto de R$4,38 após BC se dizer "tranquilo" com câmbio

Por Camila Moreira

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar avançava nesta quarta-feira, chegando a flertar com 4,38 reais na máxima até o momento e se aproximando novamente de recordes históricos, um dia após o presidente do Banco Central dizer que está tranquilo sobre o câmbio e em mais uma sessão de força da moeda norte-americana no exterior.

Às 11:41, o dólar avançava 0,35%, a 4,3733 reais na venda. No pico da sessão, a divisa foi a 4,3779 reais na venda, perto da máxima histórica intradiária de 4,3840 reais na venda na quinta-feira passada. Foi nesse pregão que o Banco Central fez, sem aviso prévio, leilão de contratos de swap cambial tradicional (vendendo 1 bilhão de dólares nesses ativos), na primeira operação do tipo desde junho de 2018.

Na terça, o dólar à vista fechou em alta de 0,66%, a 4,358 reais, novo recorde nominal para um encerramento de sessão.

Na B3, o contrato mais negociado de dólar futuro subia 0,34%, a 4,3725 reais.

Na véspera, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que o Banco Central está tranquilo sobre o câmbio e que o regime cambial é flutuante, mas que pode fazer intervenções em caso de problemas de liquidez ou se for identificado movimento "exagerado" no mercado cambial.

No entendimento do mercado, a fala de Campos Neto indica que o BC não vê urgência em fazer recorrentes intervenções para defender o patamar da moeda. A declaração do chefe da autoridade monetária vem num momento em que cresce a percepção no mercado de que o governo está apoiando um câmbio mais desvalorizado para impulsionar o crescimento.

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O economista-chefe do Haitong, Flávio Serrano, disse que o nível da taxa de câmbio é "determinado por condições de mercado" e que a desvalorização do real tem sido ditada pela taxa de juros baixa e pela ausência de expectativa de crescimento econômico mais forte.

"Hoje, para o real se fortalecer, como não tem os juros, precisa de crescimento. E isso o mercado começou a mudar a percepção revisando para baixo as estimativas", disse.

Fevereiro tem sido marcado por uma série de revisões para baixo nas perspectivas para expansão da economia. Apenas na terça pelo menos Citi e MUFG baixaram as projeções, depois de dias atrás JPMorgan, Itaú Asset Management, UBS, Bank of America e Santander Brasil (SA:SANB11) fazerem o mesmo.

Mesmo a pesquisa Focus do BC, que costuma capturar com algum atraso mudanças nas estimativas, já apontou menor prognóstico para crescimento econômico, com a estimativa para 2020 caindo a 2,23%, de 2,30% na semana anterior.

Um cenário de crescimento mais lento reduz o espaço para aumentos de retornos na renda fixa e diminui o apetite por investimento estrangeiro no Brasil --ambos os fatores prejudicam as expectativas de ingresso de capital que poderia ajudar a trazer algum alívio ao câmbio.

No exterior, o sentimento era um pouco mais tranquilo depois que a China divulgou o menor aumento diário no número de novos casos de coronavírus desde 29 de janeiro, mas ainda assim o dólar renovava máximas em quatro meses e meio contra uma cesta de moedas fortes, enquanto se mantinha fortalecido ante várias divisas emergentes.

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Investidores também ficarão de olho na ata do último encontro do banco central norte-americano. O Fed tem sinalizado que está de olho no impacto do coronavírus, mas que não tem intenção de cortar os juros em breve. Muitos analistas avaliam que ele precisará mudar de ideia.

O Banco Central ofertará nesta quarta-feira até 13 mil contratos de swap tradicional com vencimento em agosto, outubro e dezembro de 2020, para rolagem de contratos já existentes.

Últimos comentários

Não vemos ninguém da FIESP, CNI, AGRONEGÓCIO e outras entidades da economia real reclamando da política cambial, sinal que existe apoio geral, sem contar que a relação dívida x reservas fica cada vez mais favorável diminuindo ainda mais o risco país.
É lógico que a FIESP está “de boa”... em 2015 eles deixaram claro que quem pagaria a CONTA do dólar ALTO seriam os “patinhos amarelinhos” que foram INFLAdos na Av Paulista ; )
Graficamente falando, o dólar vai até 4,41, e nada vai parar ele até lá.
Sem falar no aumento dos custos de produção industrial brasileiro que depende quase q 100% de insumos importados.😉
Câmbio desvalorizado pode ser q impulsione o crescimento em economias competitivas, através das exportações, não em economias atrasadas e sem vantagem tecnológica como a brasileira😉
dólar a 7 seria o câmbio flutuante
Parece que o BC esta perdido. Nao sabe se intervem no cambio ou deixa flutuar
Isso BC, brinca com o poder de compra da moeda brinca
Eu parei de ler quando a reportagem noticiou que isso é uma estratégia de crescimento. Primeiro, se fosse seria considerado manipulação cambial. Segundo, isso vai ter reflexos no preço das carnes, petróleo e produtos que estão protegidos momentaneamente por hedge. Se for estratégia, é mais ou menos como ir com 2 e 3 e dar ALL in numa mesa de poker
Ultimos dias do estagiario no Banco Central! senao o pais para!
Bom dia venezuelanos!
Será que o BC antecipará para hoje a festa de São João com uma fogueira para QUEIMAR de reservas cambiais? Eu creio que hoje NOVO RECORDE será atingido nos $4,40 ; )
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