Investing.com – O dólar recuperou terrreno em relação à cesta das principais moedas mundiais nesta quarta-feira após dados terem mostrado que a atividade dos setor de serviços no Reino Unido expandiu no mês passado no ritmo mais rápido desde agosto de 2005 em julho.
Em um relatório, o Institute of Supply Management (ISM) informou que seu índice gerente de compras (PMI) para o setor não industrial subiu para 60,3 no mês passado, de 56,0 em junho, em comparação com projeções para uma leitura de 56,2.
Os dados foram divulgados após a ADP, empresa de processamento de folhas de pagamento, ter informado que os empregos privados no setor não agrícola cresceram em 185.000 no mês passado, abaixo das expectativas para um aumento de 215.000. A economia gerou 229.000 empregos em junho, cujo número foi revisto para baixo do aumento para 237.000 relatado anteriormente.
Separadamente, o Bureau of Economic Analysis disse que o déficit comercial dos EUA diminuiu para US$ 43,84 bilhões em junho, de US$ 40,94 bilhões em maio, cujos valores foram revistos em relação a um déficit relatado anteriormente de US$ 40,7 bilhões dólares.
Os analistas esperavam que o déficit comercial dos EUA ampliasse para US$ 42,8 bilhões em junho.
Os investidores estavam voltando sua atenção para o próximo relatório de empregos dos EUA referente ao mês de julho, que pode reforçar as expectativas para as taxas de juros mais elevadas.
O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu 0,15% para 98,19, o nível mais alto desde 21 de junho.
EUR/USD caiu 0,15%, para 1,0865. No início do dia, dados mostraram que o crescimento do setor de serviços da zona do euro desacelerou em julho, uma vez que a atividade na França e na Itália desacelerou.
O índice dos gerentes de compras do setor de serviços da zona do euro caiu para 53,9, de uma alta de quatro anos de 54,2 alcançadas em junho.
Outro relatório mostrou que as vendas no varejo na região caíram 0,6% em junho, muito mais do que o previsto.
O dólar norte-americano permaneceu em queda em relação à libra esterlina, com GBP/USD subindo 0,37%, para 1,5620.
No início do dia dados mostraram que o PMI de serviços do Reino Unido do grupo Markit caiu para 57,4 em julho, de 58,5 em junho, em comparação com as expectativas para uma leitura de 58,0.
Em outros lugares, o dólar norte-americano subiu em relação ao iene e ao franco suíço, com USD/JPY avançando 0,40%, para 124,88, e USD/CHF subindo 0,27%, para 0,9810.
Os dólares australiano e neozelandês ficaram mais fracos, com AUD/USD recuando 0,31%, para 0,7356, e NZD/USD caindo 0,24%, para 0,6524.
Nesta quarta-feira, o Statistics New Zealand informou que a quantidade de pessoas empregadas subiu 0,3% no segundo trimestre, desapontando as expectativas para um ganho de 0,5%, após um aumento de 0,7% no trimestre encerrado em março.
O relatório também mostrou que a taxa de desemprego da Nova Zelândia subiu 5,9% no último trimestre, de 5,8% no primeiro trimestre de 2015, em consonância com as expectativas.
Enquanto isso, USD/CAD caiu 0,29%, para 1,3153.
No Canadá, dados oficiais divulgado nesta quarta-feira mostraram que o déficit comercial ficou em C$ 480 milhões em junho, em comparação com um déficit de C$ 3,37 bilhões em maio, cuja valor de um déficit revisto de C$ 3,34 bilhões relatado anteriormente.
Os analistas esperavam que o Canadá marcasse um déficit comercial de C$ 2,8 bilhões em junho.