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Economia dos EUA retrai 0,7% no segundo trimestre

Publicado 30.09.2009, 15:24
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Washington, 30 set (EFE).- Apesar da retração de 0,7%, a economia dos Estados Unidos teve um comportamento melhor no segundo trimestre de 2009 do que o estimado, o que segundo os especialistas significa o caminho de uma lenta recuperação.

O Departamento de Comércio, em seu terceiro e definitivo calculo do Produto Interno Bruto (PIB) de abril a junho, obteve uma taxa anual de retração de 0,7%, quando o índice anterior revelava um crescimento negativo de 1%.

Apesar de a contração ser menor que a temida no segundo trimestre, a recessão que começou em dezembro de 2007 foi a mais profunda sentida pelos Estados Unidos desde o final da Segunda Guerra Mundial.

Como mostra, destaca o fato de que entre o segundo trimestre de 2008 e o segundo deste ano, a queda do PIB alcançou o percentual de 3,8%, o maior até agora.

"Certamente a economia chegou ao fundo do poço no segundo trimestre", declarou Michelle Meyer, economista de Barclays Capital em Nova York à Agência Efe.

"As empresas estão agora em melhor forma para retomar a produção. Mas a enorme despesa do Governo sustentou o crescimento, e seguirá ajudando", acrescentou.

O Governo divulgará em 29 de outubro o cálculo inicial do PIB do terceiro trimestre. A maioria dos analistas acredita que no período o PIB cresceu a uma taxa anualizada de 3,6%.

Um dos fatores que melhorou os dados do segundo trimestre foi uma medição mais precisa do impacto do plano de estímulo econômico que o Congresso aprovou e o presidente Barack Obama promulgou em fevereiro.

Mark Vitner, economista de Wells Fargo Advisors, opinou que os dados do segundo trimestre "deixaram o cenário pronto para uma recuperação mais firme no terceiro".

"O plano de estímulo aparentemente fluiu um pouco melhor que o esperado", acrescentou. "Os Governos estaduais e locais estavam com muitas dificuldades e quando o estímulo teve início o alívio foi imediato".

O gasto público, incluído o dos diferentes estados, cresceu 6,7% entre abril e junho, o maior ritmo de aumento desde o quarto trimestre de 1966, quando os EUA estavam imersos na Guerra do Vietnã.

A despesa do Governo federal no segundo trimestre de 2009 cresceu 11,4%, incluído um aumento de 14% na despesa militar.

Segundo os números do Departamento de Comércio, nesses três meses, a despesa do Governo contribuiu com 1,3 pontos percentuais no PIB.

O índice de preços vinculado ao PIB e excluídos os preços dos alimentos e os combustíveis, uma medida da inflação à qual empresta muita atenção o Federal Reserve (Fed, banco central americano) no manejo da política monetária, subiu a uma taxa anualizada de 2% no segundo trimestre.

Em um ano aumentaram 1,6%, o que supõe o número mais baixa desde o quarto trimestre de 2003. Este dado sustenta à política monetária do Federal Reserve, que manteve a taxa básica de juros entre 0 e 0,25% desde dezembro de 2008.

Por sua vez, a despesa dos consumidores, que nos EUA representa quase 70% do PIB, caiu a uma taxa anualizada de 0,9% segundo o cálculo definitivo, um décimo menor do que se tinha calculado previamente.

A despesa dos consumidores reduziu 0,6 de ponto percentual no PIB do segundo trimestre.

O comércio exterior fez uma contribuição positiva de 1,7 pontos percentuais no PIB.

Entre abril e junho, as exportações caíram 4,1% contra 5% no cálculo preliminar, e as importações despencaram 14,7%. EFE

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