🚀 Ações escolhidas por IA em alta. PRFT com alta de +55% em 16 dias. Não perca as ações de junho!Acessar lista completa

Lula assina MP para reduzir conta de luz e prorrogar subsídios

Publicado 09.04.2024, 17:43
Atualizado 09.04.2024, 18:40
© Reuters Lula assina MP para reduzir conta de luz e prorrogar subsídios
ELET3
-

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, na tarde desta 3ª feira (9.abr.2024), a MP (medida provisória) para antecipar recursos da Eletrobras (BVMF:ELET3) para reduzir a conta de luz e prorrogar subsídios para fontes renováveis de energia.

A medida passa a valer a partir da data de sua publicação no Diário Oficial da União e terá que passar pela análise do Congresso Nacional em até 120 para poder tornar-se lei. Eis a íntegra (PDF – 366 kB).

O texto trata das tarifas de energia dos consumidores. A meta é reduzir a conta de luz em 3,5% por ano na média. Isso será feito usando recursos que a Eletrobras tem que pagar, conforme a lei que autorizou a privatização da companhia, para fundos regionais e para a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético).

Os recursos da empresa serão antecipados no mercado e usados para quitar 2 empréstimos contratados pelo setor elétrico no mercado financeiro nos últimos anos. O pagamento das duas contas é suportado pela conta de luz dos consumidores e vem provocando elevação nas tarifas. São elas:

  • a Conta Covid, empréstimo emergencial feito em 2020 para socorrer as distribuidoras de energia durante a pandemia, quando a inadimplência aumentou;
  • e a Conta de Escassez Hídrica, contraída em 2022 devido ao baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, o que exigiu a contratação de energia mais cara.

A MP estabelece que os recursos serão usados exclusivamente para quitação antecipada dos empréstimos. É estimado que a economia para os consumidores, ainda em 2024, seja da ordem de R$ 7 bilhões. Isso equivale a uma queda de 3,5% nas tarifas.

Ao todo, os repasses da Eletrobras para a CDE totalizarão R$ 32 bilhões ao final dos 25 anos. Já foi paga uma parcela inicial de R$ 5 bilhões em 2022, e depósitos anuais de aproximadamente R$ 1 bilhão. Ou seja, ainda há pelo menos R$ 26 bilhões a serem pagos.

Com a medida, o governo quer negociar uma antecipação desses recebíveis, em valor ainda não fixado. Caberá à CCCE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) fazer a negociação “mediante diretrizes” do governo.

Segundo o ministro Alexandre Silveira, além de pagar totalmente as contas Covid e Escassez Hídrica, o recurso sobraria para abater outras despesas embutidas nas tarifas de energia elétrica. No entanto, ele não especificou quais e quanto sobraria.

A MP também garante o uso de recursos do Fundo da Amazônia Legal, que recebe aportes anuais de R$ 295 milhões pela Eletrobras, para reduzir impactos tarifários na região amazônica. Este trecho será usado para mitigar o reajuste nas tarifas de 34% do Amapá.

SUBSÍDIO PARA FONTES RENOVÁVEIS

O texto ampliará o acesso aos descontos nas tarifas por uso da rede para novos geradores, aumentando o prazo que era de 48 meses, por mais 36 meses.

O prazo anterior havia sido fixado pela lei 14.120 de 2021. Pela legislação, os descontos poderiam ser concedidos a empreendimentos que pediram outorga até março de 2022. Segundo o governo, a maioria dos projetos ainda não saiu do papel.

A medida estabelece que esses empreendimentos poderão pleitear prorrogação de 36 meses do prazo para início da operação de todas as suas unidades geradoras, mantido o direito aos percentuais de redução das tarifas de uso dos sistemas de transmissão e de distribuição.

Esses descontos são voltados sobretudo para usinas eólicas e solares, em expansão na região Nordeste. São subsidiados e bancados pela conta de luz dos consumidores.

Leia mais em Poder360

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.