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Petrobras é a 6ª empresa com maior lucro entre as grandes petroleiras

Publicado 19.05.2024, 10:26
Petrobras é a 6ª empresa com maior lucro entre as grandes petroleiras
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A Petrobras (BVMF:PETR4) foi a 6ª petroleira com maior lucro líquido no 1º trimestre de 2024 dentre as grandes empresas globais do setor listadas em bolsa. A estatal brasileira reportou nesta semana resultado positivo de R$ 23,7 bilhões, ou US$ 4,6 bilhões na conversão atual.

Em 2023, a Petrobras foi a 4ª petroleira mais lucrativa. A saudita Saudi Aramco (TADAWUL:2222) continua a ser a líder, de forma isolada. A maior petroleira do mundo registrou lucro de US$ 27,2 bilhões no 1º trimestre. Também seguem no pódio a americana ExxonMobil (NYSE:XOM), que lucrou US$ 8,2 bilhões, e a britânica Shell (NYSE:SHEL) (US$ 7,4 bilhões).

Ultrapassaram a Petrobras a americana Chevron (NYSE:CVX) e a francesa Total Energies. Ambas lucraram mais de US$ 5 bilhões no 1º trimestre. O levantamento foi feito pelo Poder360 a partir do balanço financeiro das 10 maiores companhias abertas do setor de óleo e gás.

Por outro lado, a Petrobras ainda ficou acima de outras grandes petroleiras, inclusive de algumas com receita maior. É o caso da britânica BP, da norueguesa Equinor e da italiana Eni. A espanhola Repsol (BME:REP) teve os menores resultados no trimestre.

A maioria das empresas da lista são privadas. Além da Petrobras, as únicas estatais são a Saudi Aramco e a Equinor. Entre as companhias nacionais, como são chamadas, a brasileira foi a 2ª mais lucrativa. Já no rol de petroleiras privadas, a ExxonMobil segue sendo a mais rentável.

Já a taxa de lucratividade da Petrobras ante a sua receita foi a 2ª maior do grupo. A estatal teve resultado líquido equivalente a 20,2% da sua arrecadação no 1º trimestre. O percentual só é menor que o da Saudi Aramco (23,3%).

Isso se deve ao fato de que a Petrobras, que arrecadou R$ 117,7 bilhões (ou US$ 22,8 bilhões) no 1º trimestre, fica na penúltima posição dentre as 10 no quesito receita. Equinor, BP e Eni tiveram receitas maiores.

A Petrobras é considerada uma empresa de despesa de exploração relativamente barata. O custo de extrair um barril de óleo do pré-sal, por exemplo, é menor do que a produção em vários outros países. Isso se dá por fatores técnicos, como qualidade e tipo do óleo e mares mais agitados que demandam uma operação mais complexa.

COMBUSTÍVEIS PROVOCARAM QUEDA

Apesar do resultado positivo, inclusive na comparação com outras petroleiras, o lucro da Petrobras caiu 38% no 1º trimestre de 2024 na comparação com o que foi registrado pela estatal no mesmo período do ano passado. Também foi 23,7% menor ante ao 4º trimestre de 2023.

O motivo foi uma queda nas receitas da ordem de 15%. A arrecadação com a venda de todos os principais produtos caiu, com destaque para gás de cozinha (-22,2%), diesel (-18,8%) e gasolina (-17,3%).

A receita total com a venda de derivados de petróleo foi de R$ 69,4 bilhões, uma redução de 17,4% na comparação com o 1º trimestre de 2023.

Esse é um reflexo direto da nova política de preços de combustíveis adotada pela companhia há 1 ano. Seguindo uma ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a gestão da Petrobras, na época comandada por Jean Paul Prates, aprovou uma nova forma de precificação em maio de 2023 e abandonou o PPI (Preço de Paridade de Importação).

O PPI considerava a cotação do barril e a taxa de câmbio para a formulação, repassando para o preço grandes movimentações no mercado externo de forma quase automática. Para reduzir os preços, Lula prometeu ainda antes de ser eleito um “abrasileiramento” dessa política, ou seja, que considerasse mais os custos internos da Petrobras.

Como resultado, a estatal baixou os preços e passou a reajustar menos os valores. Tem segurado aumentos quando o petróleo ou o dólar escalam. E também demora a repassar reduções quando as cotações abaixam. Assim, assume uma defasagem que em 2024 já chegou a 24% no caso da gasolina.

Em comunicado ao mercado, a Petrobras confirmou que, dentre os principais motivos para redução da receita com derivados no mercado interno, estão os menores preços dos combustíveis. A estatal também justificou a queda pela sazonalidade do consumo, o aumento do teor de biodiesel na mistura do diesel e a perda de competitividade da gasolina para o etanol hidratado.

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