Garanta 40% de desconto
👀 👁 🧿 Todas as atenções voltadas a Biogen, que subiu +4,56% depois de divulgar o balanço.
Nossa IA selecionou essa ação em março de 2024. Quais são as próximas ações a MASSACRAR o mercado?
Descubra ações agora mesmo

Registro no cartão de vacina de Bolsonaro é falso, diz CGU

Publicado 18.01.2024, 23:51
Atualizado 19.01.2024, 00:10
© Reuters Registro no cartão de vacina de Bolsonaro é falso, diz CGU

O cartão de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi fraudado, de acordo com a CGU (Controladoria Geral da União). O órgão divulgou o parecer em nota nesta 5ª feira (18.jan.2024), mas não indicou responsáveis pelo caso.

Em nota técnica, a recomendação da CGU é de arquivamento da investigação preliminar por “ausência de elementos mínimos acerca da autoria dos fatos”. O órgão afirmou que existe a possibilidade de reabertura do procedimento, uma vez que há operação da PF (Polícia Federal) em paralelo, “cujo compartilhamento já foi solicitado”.

Foram ouvidos pela investigação diversos funcionários da UBS (Unidade Básica de Saúde) Parque Peruche, em São Paulo, onde Bolsonaro teria sido vacinado. Os auditores ouviram a enfermeira indicada como aplicadora do imunizante –que negou ter realizado o procedimento e disse que não trabalhava na unidade na data indicada.

Outras pessoas que trabalhavam no local, e foram ouvidos por auditores, também negaram ter visto Bolsonaro na UBS. Os depoimentos, segundo a CGU, foram corroborados pela análise dos livros físicos mantidos pela unidade de saúde com os registros de vacinação, que indicavam que o ex-presidente não esteve presente no local para se imunizar.

Ainda, a CGU verificou, por meio de informações da FAB (Força Aérea Brasileira) que Bolsonaro não estava em São Paulo na data da suposta vacinação, em 19 de julho de 2021. Segundo o órgão, ele teria ido de SP a Brasília na véspera e não fez nenhum outro voo até pelo menos o dia 22 do mesmo mês.

A investigação apurava a possível participação de funcionário público federal nos fatos para “eventual responsabilização”, mas nada foi encontrado. Um dos empecilhos mencionados pela CGU para a apuração é o fato de que, na época da inserção falsa, os funcionários da UBS dividiam o mesmo login e senha para acesso ao Sistema VaciVida, o que dificulta a identificação de um culpado.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

“Em suma, qualquer pessoa com login e senha poderia acessar, via web, o site do sistema e, assim, fazer os registros”, diz a nota técnica. Os resultados das investigações serão encaminhados às autoridades do Estado e do Município de São Paulo.

ENTENDA O CASO

O ex-chefe do Executivo virou alvo de um inquérito em 3 de maio de 2023, em investigação que apura a inserção de dados falsos nos cartões de vacinação contra a covid homologados nos sistemas do Ministério da Saúde.

A investigação apura se o ex-presidente adulterou seu cartão de vacinação e da filha Laura, de 12 anos, antes de embarcarem para os Estados Unidos, no final de dezembro de 2022. Os EUA exigiam o comprovante de imunização contra a covid para a entrada no país, mas Bolsonaro diz nunca ter se vacinado.

Em nota da PF, a corporação informou que as alterações nos cartões foram feitas de novembro de 2021 a dezembro de 2022 e tiveram como consequência a “alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a covid-19 dos beneficiários”.

À época, Bolsonaro negou a adulteração do documento e disse que nunca pediram a ele comprovante de imunização para “entrar em lugar nenhum”.

“Nunca me foi pedido cartão de vacina em lugar nenhum, não existe adulteração da minha parte. Não existe. Eu não tomei a vacina e ponto final. Nunca neguei isso. Havia gente que me pressionava para tomar a vacina. Sim, natural. Decidi não tomar porque li a ‘bula’ da Pfizer (NYSE:PFE)”, disse Bolsonaro.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

O Poder360 procurou a assessoria de Jair Bolsonaro depois da divulgação da conclusão da CGU sobre a falsificação no cartão de vacina, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto para futuras manifestações.

Leia mais em Poder360

Últimos comentários

Ladrão!
CGU gastou tempo e dinheiro público pra Nada. Não achou os culpados por que será?? Era da companheirada?
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.