Investing.com - Ben Laidler, estrategista de mercados globais da plataforma de negociação de múltiplos ativos eToro, discute como a Copa do Mundo de futebol, que começa no domingo, afetará os portfólios dos investidores.
É uma indústria de € 30 bilhões somente na Europa (ver gráfico) e pode afetar o portfólio de cinco maneiras:
AÇÕES: Várias grandes ações globais terão um foco particular como parceiras da Copa do Mundo (como a Coca-Cola (BVMF:COCA34) (NYSE:KO))), enquanto outras se beneficiarão de qualquer aumento relacionado nos gastos do consumidor com o evento, de roupas esportivas ( Nike (BVMF:NIKE34)(NYSE:NKE), Adidas (ETR:ADSGN), Puma (ETR:PUMG)) para cervejarias ( Anheuser-Busch Inbev (BVMF:ABUD34)(NYSE:BUD), Heineken (BVMF:HEIA34)(AS:HEIN), Carlsberg (CSE:CARLb)).
CONFIANÇA: Há evidências históricas de que vencer ou perder partidas pode afetar a lucratividade individual do mercado de ações, a liquidez e o comportamento do consumidor. Isso pode aumentar agora com 1) a atual crise do custo de vida do consumidor e 2) o grande momento nos gastos de Natal.
SAZONALIDADE: Esta é a primeira Copa do Mundo a não ocorrer na fraca sazonalidade do mercado de ações do verão, com este torneio ocorrendo nos meses de desempenho S&P 500 normalmente mais fortes do ano. A Copa de 2018 teve 3,1 bilhões de telespectadores, quase a metade da população mundial. Isso pode ser uma distração para o mercado de ações.
ENERGIA: O Catar não só está sediando a Copa do Mundo, mas também aquecendo as casas de muitos espectadores. Junto com a Austrália, é o maior exportador mundial de gás natural liquefeito (GNL), junto com seu maior parceiro Exxon (BVMF:EXXO34)(NYSE:XOM). O GNL representa 85% das suas exportações e gerou 55 mil milhões de receitas no primeiro semestre deste ano.
GCC: As ações do Oriente Médio representam apenas 1% da capitalização do mercado global, mas estão entre as de melhor desempenho este ano, com retornos médios de 10 anos acima das ações globais. A região se beneficiou dos altos preços da energia, da paridade cambial dos EUA e de US$ 200 bilhões em gastos com infraestrutura da Copa do Mundo no Catar.