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Administração de Aviação dos EUA diz que “atual sistema não está funcionando” para segurança do MAX 9 da Boeing

Publicado 06.02.2024, 18:43
Atualizado 06.02.2024, 18:45
© Reuters. Boeing 737 MAX 9 da United Airlines
07/01/2024
REUTERS/Miguel J. Rodriguez Carrillo

Por David Shepardson e Allison Lampert

WASHINGTON (Reuters) - O chefe da Administração de Aviação Federal dos EUA (FAA, na sigla em inglês) disse nesta terça-feira que a agência colocará inspetores na Boeing (NYSE:BA), após uma emergência durante o voo com um 737 MAX 9, afirmando que o “sistema atual não está funcionando”.

Mike Whitaker disse a parlamentares que discutirá problemas de segurança com CEOs de companhias aéreas na quarta-feira e repetiu a necessidade por mais supervisão da Boeing e sua principal fornecedora, Spirit AeroSystems, que produz a fuselagem do 737.

“Eu certamente concordo que o atual sistema não está funcionando porque não está entregando aviões seguros”, disse Whitaker. “Então, temos que mudar isso”.

Parlamentares e o público estão pressionando o órgão regulador dos EUA a aumentar o escrutínio da Boeing, após um pedaço da fuselagem explodir durante um voo em janeiro em um jato novo da Alaska Air (NYSE:ALK). É a segunda crise envolvendo a fabricante de aviões nos últimos anos, após duas quedas de aeronaves MAX que mataram 346 pessoas.

“Minha preocupação é que a Boeing fabrique aviões seguros”, disse Whitaker. “Se você não tiver essa cultura da segurança, eu acho que é difícil fazer aviões seguros.”

A FAA tem cerca de 20 inspetores na fábrica de 737s da Boeing em Renton, Washington, e seis na Spirit, em Wichita, Kansas, conduzindo uma auditoria de seis semanas, embora o inquérito não tenha revelado problemas que exigem ação imediata.

Whitaker afirmou ao subcomitê de aviação de Transporte e Infraestrutura da Câmara que prevê a manutenção de inspetores nas fábricas após a auditoria para que haja uma vigilância regular.

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A FAA, agindo depois que um pedaço da fuselagem da cabine explodiu durante o voo de um novo MAX 9 da Alaska Airlines, tomou a medida sem precedentes de proibir que a Boeing expanda a produção de seus 737 MAXs até que resolva problemas de qualidade.

Whitaker afirmou que a emergência do MAX 9 levantou duas questões: o que está errado com o avião e o “que está errado com a produção da Boeing. Houve problemas no passado. Eles não parecem estar sendo resolvidos, então sentimos que precisamos ter um nível maior de supervisão”.

Whitaker afirmou que uma empresa externa está analisando uma prática antiga da agência de delegar algumas tarefas de certificação à Boeing, após inquérito sobre um possível conflito de interesse com essa prática.

Whitaker se recusou a estabelecer um cronograma para o fim da restrição.

A FAA suspendeu 171 aviões MAX 9 em 6 de janeiro, o que causou o cancelamento de milhares de voos da Alaska Airlines e da United Airlines (NASDAQ:UAL). A suspensão foi encerrada em 24 de janeiro e a agência firmou na segunda-feira que 94% dos aviões foram reativados.

(Reportagem de David Shepardson em Washington e Allison Lampert em Montreal)

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