🎁 💸 É grátis! Copie a lista de ações mais lucrativas da carteira de Warren Buffett, com lucro de +49,1%Copiar carteira

Bolsa fecha em baixa de 2,54%, a 120.348,80 pontos, e perde 3,78% na semana

Publicado 15.01.2021, 15:53
© Reuters.  Bolsa fecha em baixa de 2,54%, a 120.348,80 pontos, e perde 3,78% na semana
US500
-
USD/BRL
-
CL
-
IXIC
-
BVSP
-
RAIL3
-
BBDC4
-
AMER3
-
CSNA3
-
GGBR4
-
ITUB4
-
PETR4
-
SANB11
-
VALE3
-
US10YT=X
-
SUZB3
-

O Ibovespa chega ao final da segunda semana do ano acumulando perda de 3,78% no intervalo de cinco sessões, após largada exuberante em 2021, na qual havia avançado 5% do dia 4 a 8, o que o colocou aos 125 mil pontos, em nova máxima histórica. Com a terceira realização desta semana que chega agora ao fim, o índice da B3 limita os ganhos do ano a 1,12%, ainda acima dos observados nos três índices de Nova York - em avanço entre 0,32% (S&P 500) e 0,86% (Nasdaq) neste começo de 21.

Nesta sexta, o Ibovespa fechou em baixa de 2,54%, aos 120.348,80 pontos, entre mínima de 120.185,13 e máxima a 123.471,59, com giro a R$ 37,6 bilhões.

A realização atingiu Vale ON (SA:VALE3) (-4,35%), Petrobras (SA:PETR4) (PN -4,52%, ON -3,52%), siderurgia (CSN (SA:CSNA3) -8,10%, Gerdau (SA:GGBR4) PN -5,92%, primeira e terceira maiores perdas do Ibovespa na sessão) e bancos (Santander (SA:SANB11) -5,00%, Itaú (SA:ITUB4) PN -3,77%, Bradesco (SA:BBDC4) PN -2,76%). Na ponta positiva do índice, destaque para B2W (SA:BTOW3) (+5,11%), Suzano (SA:SUZB3) (+2,50%) e Rumo (SA:RAIL3) (+2,27%).

A correção nos preços do petróleo e a retomada do dólar na sessão - em baixa de 2,07% na semana, mas ainda em alta de 2,23% no ano - parecem refletir um cenário de menos apetite por risco, em ajuste ao movimento observado no fim do ano passado e no início deste, quando predominavam a euforia pelo começo das campanhas de vacinação nas maiores economias e a perspectiva de enfraquecimento da moeda americana com a aproximação de estímulos adicionais nos EUA, o que favorece aos emergentes em bloco. "Começa a prevalecer uma realização em cima do fato", diz Erminio Lucci, CEO da BGC Liquidez.

Além da expectativa para a tramitação do pacote de US$ 1,9 trilhão nos EUA sob o governo Biden, o mercado segue muito atento à "velocidade e logística da vacinação" em meio a notícias ainda negativas sobre a pandemia, como o aparecimento de variantes do vírus em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil, e aumento ou prorrogação de restrições sociais, que afetam diretamente a retomada econômica neste princípio de ano, observa Lucci.

Em paralelo, com o afrouxamento prolongado das condições monetárias e o expansionismo fiscal, o cenário é de "reflação nos próximos trimestres", o que tem se materializado aqui em leituras maiores nos índices de preços e, lá fora, em oscilações nos yields dos Treasuries de 10 anos. "Havia expectativa por retomada mais forte", o que começa a ser colocado em questão com as dificuldades vistas na contenção da pandemia, aponta Lucci.

"Nesta semana, componentes de risco que não estavam mapeados começaram a surgir. Nada mais natural do que uma queda depois de disparada de praticamente 10 semanas consecutivas", diz Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora. Das últimas 11 semanas - ou seja, desde a primeira de novembro - , houve perdas em apenas duas. "Acima de 119 mil pontos, a tendência de alta em todos os tempos gráficos segue firme e forte. Poderemos falar de correção mais forte somente abaixo de 115 mil pontos. Mas o mercado começa a questionar se, no nível atual, existe um risco-retorno interessante para aumentar posição."

Para Cesar Mikail, gestor de renda variável da Western Asset, a realização desta semana é natural tendo em vista quanto o Ibovespa andou, sem revogar a perspectiva para o ano, ainda favorável globalmente, com expectativa de recuperação mais firme nos Estados Unidos e na China a partir do segundo trimestre, o que favorece a demanda por commodities, nosso carro-chefe.

"Temos uma volatilidade normal, o cenário global ainda é favorável para o ano, e o Brasil tem acompanhado bem o global. Quando o estrangeiro olha para América Latina, vê Brasil e México e, com a concentração do Ibovespa em commodities, os múltiplos costumam ser mais baixos quando comparados, por exemplo, a mercados como o americano, com peso em tecnologia, mais esticados", acrescenta o gestor, que vê o Ibovespa perto dos 140 mil pontos este ano.

"Do lado do volume, houve uma queda em relação ao giro da semana passada, quando chegou à faixa diária de R$ 40 bi a 45 bilhões. Houve uma acomodação nesta semana, o mercado está testando um equilíbrio. Os estrangeiros viraram o ano ainda comprando muito, não só no Brasil, mas também em outros emergentes. É preciso continuar monitorando este fluxo", observa Naio Ino, responsável pela mesa de trading de equities da Western Asset.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.