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Bolsas da Europa fecham em baixa, pressionadas por China e EUA

Publicado 18.10.2021, 10:18
© Reuters.  Bolsas da Europa fecham em baixa, pressionadas por China e EUA

As bolsas europeias fecharam em baixa no primeiro pregão da semana, pressionadas diante de sinais de desaceleração da economia global vindo das duas principais potências mundiais: China e Estados Unidos. O Produto Interno Bruto (PIB) chinês avançou menos que o esperado no terceiro trimestre, enquanto a produção industrial americana registrou recuo inesperado entre agosto e setembro. Neste contexto, o índice pan-europeu Stoxx 600 teve baixa de 0,50%, aos 467,04 pontos.

O PIB chinês avançou 4,9% no terceiro trimestre, ante o mesmo período de 2020, e subiu apenas 0,2% em relação aos três meses anteriores. O resultado abaixo o esperado fez com que diversas instituições rebaixassem suas previsões para o crescimento da principal economia asiática, elevando os temores de desaceleração da recuperação global.

Além do PIB, a produção industrial e os investimentos em ativos fixos também decepcionaram. Enquanto o primeiro avançou 3,1%, ante alta esperada de 3,8%, o segundo acumulou ganhos de 7,3% entre janeiro e setembro em relação ao mesmo período do ano passado. Neste caso, a projeção era de alta de 7,9%. As vendas no varejo, por outro lado, subiram acima da expectativa.

Sinais de desaceleração vieram também dos EUA, onde a produção industrial recuou 1,3% entre agosto e setembro, contrariando a previsão de alta de 0,2% no período.

Em Londres, o índice FTSE 100 recuou 0,42%, aos 7.203,83 pontos. A maior baixa do dia ficou por conta da AIG, que recuou 3,94% ante o temor de que a pandemia de covid-19 siga restringindo as viagens para o Reino Unido. No domingo, o país registrou 45.140 novos casos da doença, maior número diário desde 20 de julho, segundo dados governamentais.

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Também ficou no foco dos investidores comentários do presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Andrew Bailey, que afirmou que a entidade deve reagir caso haja risco para a inflação do Reino Unido no médio prazo. Com base nisso, o Goldman Sachs (NYSE:GS) (SA:GSGI34) passou a estimar alta dos juros no país em novembro ou dezembro, em linha com a expectativa dos operadores.

Na Alemanha, o setor automotivo liderou as perdas, com destaque para a Porsche (DE:PSHG_p) (-3,37%), Volkswagen (DE:VOWG) (-3,18%) e Daimler (DE:DAIGn) (-2,03%). Enquanto isso, na França, a Renault (PA:RENA) marcou baixa de 1,87%, e a Stellantis  (NYSE:STLA) recuou 1,82% na Itália, maior baixa do índice FTSE MIB de Milão, que cedeu 0,83, aos 26.268,62 pontos.

Investidores temem que a crise energética na China prejudique ainda mais as cadeias globais de suprimentos, afetando ainda mais a já apertada produção de veículos em todo o mundo.

O índice DAX, da bolsa de Frankfurt, recuou 0,72%, aos 15.474,47 pontos, enquanto o CAC 40, de Paris, caiu 0,81%, aos 6.673,10 pontos.

Entre outros índices acionários, o IBEX 35, de Madri, fechou em baixa de 0,68%, aos 8.936,00 pontos, e o PSI 20, de Lisboa, recuou 0,70%, aos 5.619,21 pontos.

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