Investing.com – As bolsas europeias subiram nesta terça-feira, uma vez que os investidores continuaram aguardando o atentamente observado relatório de inflação, programado para amanhã, bem como a próxima declaração de polítca.
Durante as negociações europeias da tarde, o índice DJ Euro Stoxx 50 avançou 0,95%, o CAC 40 da França subiu 0,42%, ao passo o DAX da Alemanha saltou 1,13%.
Dados oficiais mostraram mais cedo que a taxa de desemprego da Espanha subiu para 25,9% no primeiro trimestre, dos 25,7% no quarto trimestre, cujos números foram revistos em relação a uma estimativa anterior de uma taxa de 26,0%.
Os analistas esperavam que a taxa de desemprego caísse para 25,6% no último trimestre.
Separadamente, um aumento na taxa de inflação da zona do euro pode reduzir a pressão para que o Banco Central Europeu (BCE) implemente mais medidas de política monetária.
No mês passado, a taxa anual de inflação na zona do euro caiu para 0,5%, o nível mais baixo desde novembro de 2009. O BCE tem como meta uma taxa de inflação de perto de pouco menos de 2%. A projeção é que a taxa de inflação da zona do euro suba para 0,8%.
O setor financeiro permaneceu em alta, com as ações dos bancos franceses BNP Paribas (BNPP.PAR) e Societe Generale (SOGN.PAR) ganhando 0,13% e 2,01%, ao passo que as do alemão Deutsche Bank (DBKGn.XETRA) saltaram 2,85%.
As ações dos bancos italianos Intesa Sanpaolo (ISP.MILAN) e Unicredit (CRDI.MILAN) saltaram 0,87% e 1,05% respectivamente, ao passo que as dos espanhóis BBVA (BBVA.MADRID) e Banco Santander (SAN.MADRID) subiram 0,38% e 0,64%.
Em outros lugares, as ações da petrolífera italiana Eni Spa (EIPAF.PK) recuperaram-se 2,02%, mesmo após a empresa dizer que o lucro do primeiro trimestre caiu 14%, devido ao enfraquecimento da demanda em seus negócios europeus e baixas margens de refinação.
A Peugeot (PEUP.PARIS) continuou somando-se aos ganhos, com suas ações subindo 3,83%, após a montadora francesa ter dito que está oferecendo ações aos investidores a € 6,77 por papel após vender participações à parceira chinesa Dongfeng Motor (DNFGF.PK) e ao Estado francês.
Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,66%, após o Departamento de Estatísticas Nacionais ter informado que a economia britânica cresceu 0,8% no primeiro trimestre, levando a taxa anual de crescimento a 3,1%, o ritmo mais rápido de crescimento anual desde o quato trimestre de 2007.
A Shire (SHP.LONDON), cuas ações subiram 3,35%, continuou liderando os ganhos no índice, em meio a relatos de que a Allergan (NYSE:AGN) está se preparando para abordar a empresa biofarmacêutica com sede em Dublin novamente sobre uma potencial aquisição, após ter sido rejeitada nos últimos meses.
A BP (BP.LONDON) também permaneceu em alta, avançando 0,84%, mesmo tendo a gigante do petróleo e gás dito que o lucro caiu devido a uma produção menor e a uma queda no lucro das refinarias. Mas os lucros ficaram em consonância com as estimativas dos analistas.
No setor financeiro, as ações ficaram quase todas em alta. O Royal Bank of Scotland (RBS.LONDON) subiu 0,34% e o Lloyds Banking (LLOY.LONDON) ganhou 0,74%, ao passo que o HSBC Holdings (HSBA.LONDON) recuperou-se 1,43%. O Barclays (BARC.LONDON) apresentou desempenho inferior, porém, com suas ações caindo 0,28%.
Enquanto isso, as ações da Astrazeneca (AZN.LONDON) caíram 0,40%, após dispararem mais de 11% ontem, quando a Pfizer confirmou que está interessada em adquirir a farmacêutica britânica por cerca de £ 58,8 bilhões. A aquisição seria uma das maiores compras da história do setor.
O setor de mineração permaneceu em ampla baixa, com as ações da Vedanta Resources (VED.LONDON) caíram 0,83% e as da Antofagasta (ANTO.LONDON) declinaram 0,92%, ao passo que as das rivais Randgold Resources (RRS.LONDON) e Fresnillo (FRES.LONDON) perderam 1,09% e 1,97% respectivamente.
Nos EUA, os mercados acionários apontaram abertura em alta. Os futuros do Dow 30 apontaram alta de 0,23%, os do S&P 500 sinalizaram ganho de 0,28%, ao passo que os do Nasdaq 100 indicaram aumento de 0,37%.
No final do dia, a Alemanha deve divulgar dados preliminares sobre o índice de preços ao consumidor, ao passo que os EUA devem divulgar um relatório sobre a confiança do consumidor compilado pelo Conference Board.