🎁 💸 É grátis! Copie a lista de ações mais lucrativas da carteira de Warren Buffett, com lucro de +49,1%Copiar carteira

Bovespa recua em sessão com Moody's, mas melhora externa atenua perdas

Publicado 24.02.2016, 18:49
Bovespa recua em sessão com Moody's, mas melhora externa atenua perdas
PBR
-
BVSP
-
BBAS3
-
BRFS3
-
BPFF11
-
SPSY
-

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - A Bovespa teve a segunda queda seguida nesta quarta-feira, após rebaixamento do rating do Brasil pela Moody's, mas a melhora no cenário externo afastou o Ibovespa das mínimas da sessão.

O noticiário corporativo também repercutiu, com WEG desabando 9 por cento após resultado trimestral gerar preocupações sobre as margens da fabricante de motores e componentes elétricos e tintas industriais.

O Ibovespa caiu 1,03 por cento, a 42.084 pontos. Na mínima, caiu 3 por cento. O giro financeiro da sessão somou 4,79 bilhões de reais.

A agência de rating Moody´s reduziu a nota de crédito do Brasil de "Baa3" para "Ba2" e indicou que novos cortes podem vir ao mudar a perspectiva da nota para negativa, citando o ambiente econômico e político desfavorável do país.

"A surpresa não foi a nota, mas que rebaixou em dois degraus. A Moody's estava atrasada em relação às outras agências", disse o gestor Joaquim Kokudai, sócio na JPP Capital.

"Podemos de fato voltar para território 'single B', do qual havíamos saído dez anos ou mais atrás", afirmou o ex-diretor do Banco Central Mario Mesquita, hoje à frente do departamento de economia da Brasil Plural (SA:BPFF11). "Isso é má notícia para os preços dos ativos brasileiros", disse em nota a clientes.

No exterior, Wall Street recuperou-se na esteira da melhora dos preços do petróleo, com ajuda do avanço da Apple, compensando a fraqueza nas ações de bancos. O S&P 500 fechou em alta de 0,44 por cento.

As cotações do petróleo subiram com notícias de carregamentos paralisados no Mar do Norte britânico e com a forte demanda pela gasolina nos EUA ofuscando apreensões sobre alta nos estoques de petróleo.

DESTAQUES

- WEG desabou 9,05 por cento, a 13,07 reais, mínima desde 2014, em meio à repercussão negativa do resultado do quarto trimestre, com agentes financeiros preocupados sobre riscos às margens operacionais da companhia.

- VALE fechou com as ações PNA em queda de 4,4 por cento, antes da divulgação do balanço do quarto trimestre na quinta-feira. O dia foi de queda do minério de ferro na China e de protestos de funcionários da mineradora por pagamento de participação nos lucros. No fim do dia, a Vale anunciou troca do atual presidente do Conselho de Administração, Dan Conrado, por Gueitiro Genso.

- BANCO DO BRASIL recuou 3,3 por cento, após o Conselho de Administração aprovar corte no percentual de retorno ao acionista em relação ao lucro, de 40 para 25 por cento.

- ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO caíram apenas 0,84 e 0,19 por cento, respectivamente, assim como o BB (SA:BBAS3), afetados por dados de crédito elevando preocupações de analistas com o cenário do setor bancário. SANTANDER BRASIL cedeu 0,63 por cento.

- PETROBRAS fechou com as preferenciais em baixa de 1,02 por cento, longe do pior momento da sessão conforme os preços do petróleo passaram a subir no exterior. Na mínima, Petrobras (SA:PETR4) PN caiu 5,5 por cento.

- BRF (SA:BRFS3) caiu 1 por cento, um dia antes de divulgar resultado do quarto trimestre, que deve mostrar queda anual de 12,6 por cento no lucro líquido, conforme média de projeções compiladas pela Reuters.

- JBS saltou 7,4 por cento após forte queda na véspera, com profissionais do mercado citando decisão do relator da CPI do BNDES, deputado José Rocha (PR-BA), de rejeitar pedido de indiciamento de suspeitos de irregularidades em operações do banco. A reunião foi suspensa.

- RUMO ALL subiu 2,3 por cento. O governo federal assinou termo aditivo para expansão das operações da empresa no porto de Santos, com investimentos de cerca de 308 milhões de reais até o fim de 2018, disse o ministro da Secretaria de Portos, Helder Barbalho, nesta quarta-feira.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.