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BRF aprova chapa da Marfrig com Marcos Molina e Sergio Rial para conselho

Publicado 22.02.2022, 15:14
© Reuters. Logo da BRF em Curitiba. 
01/10/2019 
REUTERS/Rodolfo Buhrer
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SÃO PAULO (Reuters) - O conselho de administração da BRF (SA:BRFS3) aprovou chapa apresentada pela Marfrig (SA:MRFG3), com dez membros para a composição do colegiado da companhia, que será eleito no dia 28 de março em assembleia de acionistas, disseram as empresas nesta terça-feira.

A lista enviada pela Marfrig indicou Marcos Molina como candidato a presidente do conselho de administração da BRF -- a Marfrig, de Molina, é o principal acionista da BRF, gigante brasileira do setor de aves, suínos e alimentos processados.

Molina é dono e atualmente preside o colegiado da Marfrig, uma das maiores produtoras de carne bovina do mundo, com forte atuação nos Estados Unidos e América do Sul.

Sergio Rial, que deixou o cargo de CEO do Santander Brasil (SA:SANB11) no ano passado e segue como presidente do conselho do banco, foi indicado para vice-presidência do conselho da BRF.

Também foram indicados como conselheiros Márcia Marçal dos Santos, esposa de Molina; a presidente da Adidas, Flávia Bittencourt; a CEO da Amcham, Deborah Vieitas; o executivo Augusto Cruz Filho; Altamir Batista da Silva, com passagem pelo J.P Morgan e banco Safra; Oscar Bernardes; Eduardo Pocetti do conselho da Metal Leve (SA:LEVE3); e o pecuarista Pedro de Camargo Neto.

A chapa proposta pela Marfrig foi aprovada pela BRF com nove votos e uma abstenção, disse uma fonte à Reuters na condição de anonimato.

Na véspera, a Marfrig comunicou ao mercado que seu conselho havia decidido que a companhia deveria exercer seus direitos de acionista da BRF, para passar a influenciar na administração da maior produtora de carne de aves do Brasil.

No ano passado, a Marfrig intensificou as compras de ações da BRF em maio, dizendo naquela oportunidade que o movimento visava apenas diversificar investimentos. Com as operações, a companhia de bovinos chegou à participação de 33,25%.

O estatuto da BRF exige que um investidor que atinja 33,33% de participação na empresa faça uma oferta pública de aquisição de todas as ações remanescentes, a chamada cláusula de "poison pill".

© Reuters. Logo da BRF em Curitiba. 
01/10/2019 
REUTERS/Rodolfo Buhrer

Até o início deste mês, o mercado especulava que a Marfrig aumentaria sua fatia na BRF, sem acionar o mecanismo de "poison pill", quando a empresa de alimentos realizou uma oferta de ações ("follow-on") que levantou 5,4 bilhões de reais.

A participação acionária da Marfrig foi mantida na BRF, que também tem entre seus principais acionistas os fundos de pensão Petros e Previ, além da gestora de recursos Kapitalo Investimentos.

(Por Nayara Figueiredo)

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