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Catar veta navios-tanque no Mar Vermelho após ataques ocidentais contra houthis

Publicado 15.01.2024, 11:51
© Reuters. Míssil lançado de navio contra alvos no Iêmen
 12/1/2024   Divulgação via REUTERS

Por Andrew Mills e Maha El Dahan

DOHA/WASHINGTON (Reuters) - A empresa estatal de energia do Catar suspendeu as entregas de gás natural liquefeito (GNL) pelo Mar Vermelho após os ataques liderados pelos Estados Unidos contra militantes houthis no Iêmen, juntando-se a outras empresas que se retiraram da rota comercial crucial.

Os ataques a navios pelos houthis, que dizem estar agindo em solidariedade aos palestinos, têm afetado o comércio global e alarmado as potências em uma escalada regional da guerra de mais de três meses de Israel contra os militantes do Hamas em Gaza.

Como uma série de outras empresas, a QatarEnergy, segunda maior exportadora de GNL do mundo, já reteve pelo menos quatro navios-tanque de GNL do Mar Vermelho, disse uma fonte sênior, acrescentando que a produção continua.

Isso ocorreu após dezenas de ataques dos EUA e do Reino Unido contra os houthis no Iêmen. Os militantes estão em guerra com uma coalizão liderada pela Arábia Saudita há anos, mas também voltaram suas atenções para o mar próximo a eles como uma forma de pressionar Israel.

Na ação mais recente, as Forças Armadas dos EUA disseram no final do domingo que seu avião de combate abateu um míssil de cruzeiro anti-navio disparado pelos militantes contra um destróier dos EUA. Não foram relatados feridos ou danos, disseram em um comunicado no X.

Com algumas linhas de suprimento afetadas pela instabilidade, a montadora Suzuki disse que a produção seria interrompida em sua fábrica de Esztergom, na Hungria, de 15 a 21 de janeiro, pois os ataques no Mar Vermelho atrasaram a chegada de motores fabricados no Japão.

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Os houthis prometeram continuar a atacar os navios ligados a Israel e dar uma resposta firme aos ataques contra eles.

O Reino Unido disse que não desejava se envolver em conflito no Mar Vermelho, mas que estava comprometido com a proteção da livre navegação. "Vamos esperar e ver o que acontece", disse o secretário de Defesa, Grant Shapps, à Sky News sobre possíveis novos ataques.

A China também está preocupada com as implicações para seus importantes interesses comerciais ao longo do Canal de Suez.

Os dados de rastreamento de navios da LSEG mostraram que os navios Al Ghariya, Al Huwaila e Al Nuaman do Catar carregaram GNL em Ras Laffan e estavam indo para o Canal de Suez antes de parar em Omã em 14 de janeiro. O Al Rekayyat, que estava voltando para o Catar, interrompeu sua rota em 13 de janeiro no Mar Vermelho.

"Se a passagem (pelo) Mar Vermelho continuar insegura, iremos pelo Cabo", disse a fonte à Reuters na segunda-feira sobre a QatarEnergy.

A rota mais longa ao redor do Cabo da Boa Esperança, na África, pela qual várias empresas de navegação optaram, pode acrescentar cerca de nove dias à viagem de 18 dias que normalmente leva à Europa.

O governo do Catar e a QatarEnergy não responderam imediatamente a pedidos de comentários.

Últimos comentários

Vamos ver como funciona o vitimismo. Atacaram navios civis a esmo, não importando quem estava a bordo. Geraram e geram uma insegurança enorme nos suprimentos vitais ou não, pelo mundo. Nações pobres sofrem com o impacto econômico disso, mesmo já não conseguindo se manter dentro do mínimo necessário. Aí, vem alguém e ataca os agressores. Na sequencia virão as histórias de ataques indiscriminados e brutais sofridos por alguém forte. E passa-se a criticar quem é mais forte, defendendo as "vítimas" que antes atacavam a esmo. Alguns até chamarão isso de um holocausto contra os Houthis. Nunca esquecendo que essa era uma disputa entre Irã e Arábia Saudita usando o povo local para "medir forças" entre eles, eternos inimigos. E viva o vitimismo vendido pelos que estão longe... no Ocidente pseudo-humanista.
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