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Cervejarias globais devem ampliar margem de lucro com consumidores pagando mais caro

Publicado 31.10.2023, 13:00
Atualizado 31.10.2023, 13:06
© Reuters. Canecas de cerveja durante a Oktoberfest, em Munique
17/09/2023
REUTERS/Angelika Warmuth

Por Emma Rumney e Jacob Gronholt-Pedersen

(Reuters) - Cervejarias globais como a Anheuser-Busch Inbev devem se beneficiar de melhores margens de lucro no próximo ano, segundo analistas e investidores, porque é improvável que os aumentos de preços sejam revertidos, apesar da diminuição das pressões sobre os custos.

AB Inbev, Carlsberg e Heineken aumentaram suas receitas no terceiro trimestre, impulsionadas pelos aumentos de preços e pelo fato de os consumidores optarem por cervejas mais caras, mesmo comprando menos cerveja.

Analistas e investidores afirmam que as empresas poderão observar um aumento na margem em 2024, uma vez que os altos custos de determinadas matérias-primas devem diminuir em alguns mercados, mas os fabricantes de cerveja afirmam que não esperam reduzir os preços.

O diretor financeiro da Heineken, Harold van den Broek, disse na semana passada que havia "baixo risco" de a cervejaria ter que reduzir os preços no próximo ano.

A Carlsberg adotou uma posição semelhante. "Não estamos planejando nenhuma redução de preços em lugar algum", disse o presidente-executivo Jacob Aarup-Andersen a jornalistas após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre nesta terça-feira.

Na verdade, a cervejaria está planejando novos aumentos de preços em 2024, com alguns custos ainda aumentando, disse ele.

Embora enfrentem um atraso no alívio dos custos devido ao hedging, as margens agora devem ter atingido seu ponto mais baixo e as cervejarias podem começar a reconstruí-las para níveis históricos, disse Tom O'Hara, gerente de portfólio da Janus Henderson.

A margem bruta da AB InBev caiu de quase 62% no primeiro semestre de 2019 para pouco menos de 54% no primeiro semestre deste ano. A margem de lucro operacional da Heineken no primeiro semestre foi de 13,4% neste ano, contra 15,6% no primeiro semestre de 2019.

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"A expansão da margem deve ocorrer com bastante força no próximo ano", acrescentou O'Hara, cujo fundo detém ações da AB InBev.

Moritz Kronenberger, gerente de portfólio da Union Investment da Alemanha, que detém ações das cervejarias europeias, concordou. "Uma vez que um dos três grandes nomes tenha elevado seus preços, eles geralmente nunca mais os devolvem", disse.

As empresas devem ter uma expansão de margem decente nos próximos 12 a 18 meses, acrescentou.

Os preços do alumínio e do trigo caíram em relação a máximas registradas em 2023 e as cervejarias podem esperar um amplo alívio das pressões sobre os custos no próximo ano, disseram os analistas da Bernstein em nota na semana passada.

No entanto, disseram, ainda há um amplo grau de variação de preços entre diferentes commodities e regiões.

Van den Broek, da Heineken, concordou, dizendo aos investidores que a dinâmica era diferente entre os mercados, com maior risco de reversão de preços na Europa.

"No final, será uma questão de como o cenário competitivo evoluirá em cada mercado", disse Johan Hastroem, gerente de portfólio da Sp-Fund Management Company, da Finlândia.

Os fabricantes de cerveja têm mais influência nos mercados em que são mais dominantes, como a AB InBev no Brasil e no México, disse.

(Reportagem de Emma Rumney, Jacob Gronholt-Pedersen e Olivier Sorgho)

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