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Com alta de provisões, lucro do Santander recua 27,3% e fica em R$ 9,8 bi em 2023

Publicado 01.02.2024, 08:53
© Reuters.  Com alta de provisões, lucro do Santander recua 27,3% e fica em R$ 9,8 bi em 2023
SANB11
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O Santander Brasil (BVMF:SANB11) registrou em 2023 lucro líquido recorrente de R$ 9,38 bilhões, valor 27,3% menor que os ganhos do banco no ano anterior. O resultado reflete a continuidade de uma estratégia conservadora na concessão de crédito, o que reduziu o avanço das margens da instituição.

Ao mesmo tempo, as provisões contra a inadimplência continuaram em patamares elevados para fazer frente aos calotes em financiamentos concedidos até o fim de 2021.

De acordo com balanço divulgado nesta quarta-feira, 31, no quarto trimestre do ano passado o Santander apresentou lucro líquido recorrente de R$ 2,2 bilhões, que representou um salto de 30,5% ante o mesmo período 2022 - quando o banco provisionou cerca de 30% da exposição que tinha à varejista Americanas (BVMF:AMER3). Ante o terceiro trimestre, porém, houve uma queda de 19,2% no lucro.

Ao comentar os números do balanço, o presidente do Santander Brasil, Mario Leão, afirmou que o desempenho do banco está em linha com o esperado. "Temos mais um trimestre de crescimento de margem, (com a atuação do banco) mais forte em mercado."

O Santander encerrou dezembro com uma carteira de crédito de R$ 516,61 bilhões, uma expansão de 5,5% frente ao saldo do final de 2022. A carteira ampliada, que inclui títulos privados, avais e fianças, chegou a R$ 643,04 bilhões. A margem financeira bruta foi pouco superior a R$ 14 bilhões, alta de 12,3% na comparação anual.

Devedores duvidosos

A taxa de inadimplência (atrasos superiores a 90 dias no pagamento de empréstimos) ficou em 3,1%, pouco acima dos 3% do final de setembro, e igual à de dezembro de 2022.

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No segmento de pessoas físicas, o calote atingia 4,3% das operações em dezembro, mesmo patamar de um ano antes. No crédito para empresas (pessoas jurídicas), o índice ficou em 1,4%, ante 1,3% de um ano antes.

Sobre as provisões para devedores duvidosos (PDD) ainda elevadas (cerca de R$ 25,2 bilhões no final de dezembro, 5,2% mais do que um ano antes), Leão disse que os clientes das novas safras de contratação de crédito, ou seja, originadas a partir do começo de 2022, são de menor risco que os das safras anteriores.

Segundo ele, ainda, os clientes do Select, segmento de alta renda do varejo do banco, já representam 27% das operações da carteira de crédito de pessoas físicas. "A base cresceu 50% ano contra ano", afirmou. Em dezembro, o Select tinha 1,2 milhão de clientes, e as operações de crédito contratadas por esses clientes somavam R$ 63,9 bilhões, uma alta de 32% em um ano.

Terceiro maior banco privado do País, o Santander fechou 2023 com R$ 1,15 trilhão em ativos, alta de 10% em um ano. O patrimônio líquido, por sua vez, aumentou 4,9%, para R$ 86,08 bilhões.

Rentabilidade

Já a rentabilidade do banco (medida pelo retorno sobre o patrimônio - ROE, na sigla em inglês) ficou em 12% no ano passado, abaixo dos 16% de 2022, e distante dos 20% ou mais que o banco mantinha até 2021. Desde então, a rentabilidade tem declinado em razão do aumento da inadimplência nas carteiras de crédito mais antigas, que obrigam o banco a elevar as despesas com provisões.

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A recuperação da rentabilidade, segundo o presidente do banco, será gradual. O objetivo do Santander, ele disse, é apresentar retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) mais alto a cada ano, embora tenha ressaltado que o banco não fará projeções sobre quando isso vai acontecer. "Primeiro, nós vamos buscar um ROE de cerca de 15%; depois, de 15% a 20%, e depois, repensar a operação para chegarmos aos 20% de novo."

O Santander começou a testar, no trimestre passado, os serviços de assessoria financeira, chamada de AAA, para incrementar a venda de seguros e consórcios. A experiência foi positiva e, segundo Leão, deve ser expandida ao restante da base de clientes neste ano.

O executivo disse ainda que o banco quer reduzir custos de atendimento por meio do enxugamento da rede de agências e da simplificação da oferta de produtos. "Fizemos uma redução no número de agências próxima a 20% nos últimos dois anos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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