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Companhias alteram logística após ataques no Mar Vermelho elevarem frete

Publicado 19.12.2023, 21:28
© Reuters. Navio com contêineres atravessa Golfo de Suez em direção ao Mar Vermelho antes de entrar no Canal de Suez, em Al-'Ain al-Sokhna, no Egito
30/07/2023
REUTERS/Mohamed Abd El Ghany

Por Marie Mannes e Jonathan Saul e Lisa Baertlein

ESTOCOLMO (Reuters) - As tarifas de transporte marítimo globais tiveram altas firmes, e empresas tiveram dificuldades para evitar problemas com os fretes depois que ataques a navios no Mar Vermelho, nesta terça-feira, impediram o tráfego na principal artéria comercial do Canal de Suez.

Os ataques recentes do grupo militante iemenita houthi, alinhado ao Irã, a navios de transporte marítimo forçaram as empresas de transporte como a Maersk a reordenar sua frota para contornar o Cabo da Boa Esperança, evitando o Canal de Suez -- a menor rota entre a Europa e a Ásia.

Os ataques trouxeram lembranças de 2021, quando o navio de contêineres Ever Given ficou atravessado no canal, bloqueando dezenas de outros navios por seis dias. A atual situação fez com que os preços subissem abruptamente, mas as tarifas ainda estão bem abaixo dos picos experimentados na pandemia de Covid-19.

A Electrolux, maior empresa de eletrodomésticos do mundo, estabeleceu uma força-tarefa para encontrar rotas alternativas ou identificar prioridades de entrega, enquanto a Inter IKEA alertou sobre possíveis faltas de produtos.

Nesta terça-feira, o preço para embarcar um contêiner da China para o Mar Mediterrâneo era de 2.413 dólares, um aumento de 44% em dezembro, devido aos problemas no Mar Vermelho, contra 1.371 dólares observados ainda este ano, de acordo com Eytan Buchman, chief marketing officer da Freightos, uma plataforma internacional de reserva e pagamento de remessas internacionais.

Contudo, essa tarifa ainda é muito mais barata do que o ponto mais alto observado durante a pandemia, em janeiro de 2022, quando o preço chegou a 14.158 dólares, com a entrega de bens atrasada por meses devido à ausência de navios de contêineres. Com a diminuição da demanda econômica mundial, particularmente na China, as empresas não têm conseguido encher os navios.

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A Electrolux afirmou na segunda-feira que espera que os efeitos negativos em suas entregas sejam limitados. O grupo sueco trabalha com empresas como a Maersk e a CMA. Em comunicado emitido nesta terça-feira, a Inter IKEA afirmou estar buscando opções de transporte alternativo ao canal, uma importante rota para a fabricante de mobília.

“A situação no Canal de Suez resultará em atrasos e pode causar problemas na disponibilidade de certos produtos da IKEA”, afirmou.

O canal recebe cerca de 12% de todo o tráfego de navios do mundo.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, disse nesta terça-feira que o país está liderando uma operação internacional para proteger o comércio no Mar Vermelho.

(Reportagem de Marie Mannes e Essi Lehto; reportagem adicional de Helen Reid, Jonathan Saul em Londres; Lisa Baertlein em Los Angeles e Siddharth Cavale em New York)

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