Por Sam Boughedda
Investing.com - As ações da Coty Inc (NYSE:COTY) (SA:COTY34) apresentavam alta de 6,06% às 16h29 (horário de Brasília) desta terça-feira, cotadas a U$ 9,10 depois que a empresa divulgou os lucros do segundo trimestre, os quais superaram as expectativas dos analistas. O BDR da ação subia 3,77%, a R$23,66.
As ações da empresa de cosméticos tiveram alta de mais de 5% na abertura, chegando à máxima de US$ 9,03.
O lucro por ação divulgado foi de US$ 0,17, superando as estimativas consensuais de US$ 0,11. Porém, a receita de US$ 1,58 bilhão ficou abaixo das previsões dos analistas de US$ 1,6 bilhão.
A Coty divulgou ter experimentado fortes vendas e um “ímpeto de liquidação” no primeiro semestre, alimentados pelo crescimento dos EUA, China e do varejo de viagens. Além disso, o segmento de produtos de beleza teve um crescimento acelerado e ganhou participação de mercado.
“Ao longo do trimestre, prosseguimos com a execução dos nossos eixos estratégicos de crescimento, permitindo-nos apresentar vendas, lucro e resultados de aproveitamento em linha ou à frente da projeção de resultados pelo sexto trimestre consecutivo”, afirmou Sue Nabi, CEO da Coty.
“O forte crescimento do faturamento, combinado com a expansão da margem bruta e a forte execução de custos, estão proporcionando crescimento da receita e reinvestimento do negócio nas oportunidades mais promissoras. Essa combinação contribuiu para melhorar sequencialmente as tendências de vendas no segundo trimestre, o que prepara o terreno para acelerar o crescimento das vendas no segundo semestre”.
A empresa declarou estar confiante de que as vendas comparáveis para o ano fiscal de 2022 estarão no limite superior de sua faixa de projeção do crescimento percentual de dois dígitos. A empresa elevou a projeção de LPA ajustado do ano fiscal de 2022 para US$ 0,22 a US$ 0,26, acima da faixa prévia, de US$ 0,20 a US$ 0,24.
Após a divulgação dos resultados, em uma chamada com analistas, o diretor financeiro da Coty, Laurent Mercier, disse que a empresa vai desistir da oferta pública inicial da unidade brasileira devido às condições desfavoráveis do mercado financeiro no país.