A CVC (BVMF:CVCB3) registrou prejuízo líquido de R$ 87,5 milhões no terceiro trimestre de 2023. O número representa uma piora de 16,6% em relação ao prejuízo líquido de R$ 75 milhões reportado no mesmo período de 2022.
Segundo a companhia, o resultado reflete principalmente o registro de impairment de ágio da Submarino Viagens, com redução das operações em parcerias, o que ocasionou uma perda no valor recuperável. Pesaram ainda a marcação à mercado do bônus de subscrição e impairment sobre ativos fiscais diferidos.
Excluindo estes efeitos contábeis, a empresa reportou lucro líquido ajustado de R$ 36,3 milhões.
O Ebitda da companhia somou R$ 19,7 milhões entre julho e setembro de 2023, recuo de 61,2% ante um ano antes. O Ebitda ajustado, por sua vez, mostrou alta de 34,3%, para R$ 96 milhões. A cifra ajustada acresce as despesas com boletos e exclui itens não recorrentes, como a baixa contábil do ágio da Submarino Viagens e equivalência patrimonial.
Enquanto isso, a receita líquida cresceu 11,3% no terceiro trimestre na comparação anual, atingindo R$ 375,8 milhões. A empresa atribui o resultado ao aumento da operação B2C, que registrou avanço de 33,7%.
Nesse cenário, o take rate, na CVC Corp, alcançou 9,6%, aumento de 1,6 ponto porcentual, por maior representatividade do B2C, que subiu 3,6 pontos porcentuais, "favorecido pelo acordo com master franqueados e aumento expressivo do take rate dos produtos exclusivos".
Por outro lado, a operação B2B reportou uma redução de 1,8% na receita líquida, principalmente, por descontinuação de venda para milheiros, segundo o release de resultados da companhia.