Investing.com – Os mercados repercutem decisões de política monetária em diversos países, incluindo Estados Unidos e Brasil, enquanto aguardam novos dados econômicos.
Na quarta, o Federal Reserve manteve a taxa de juros de referência em uma faixa entre 5,25% e 5,5%, enquanto reafirmou os planos de três cortes nas fed funds até o final de 2024.
"Nossa interpretação é que o presidente Jerome Powell e uma pequena maioria do Comitê estão convencidos de que não devem adiar os cortes por muito tempo e têm como meta a reunião do FOMC de junho para o primeiro corte", aponta em relatório o banco Goldman Sachs (NYSE:GS).
No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cortou ontem a taxa de juros básica da economia brasileira, a Selic, em 0,5 ponto percentual, para 10,75%, como esperavam economistas. O colegiado retirou o plural do forward guidance, apontando que espera uma diminuição da mesma magnitude na próxima reunião, não mais nas próximas reuniões, como diziam os comunicados anteriores.
De acordo com a Capital Economics, a mudança reforça o entendimento da consultoria de que o colegiado deve reduzir o ritmo de cortes na taxa básica de juros em breve, provavelmente no mês de junho.
Ainda no radar dos investidores, o Banco Central suíço realiza corte inesperado nos juros, em 25 pontos-base, para 1,50%, enquanto no Reino Unido, a taxa de juros foi mantida em 5,25%, como projetado, e a autoridade monetária chinesa sinalizou que tem espaço para reduzir ainda mais compulsório. Na Zona do Euro, atividade empresarial se aproxima de estabilidade em março, de acordo com dados do Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto preliminar do HCOB, compilado pela S&P Global, que apresentou alta para 49,9 após registrar 49,2 em fevereiro.
Dados do fluxo cambial estrangeiro brasileiro, pedidos de seguro-desemprego, vendas de casas e PMIs nos Estados Unidos, além de inflação ao consumidor no Japão devem ser divulgados ao longo do dia.
Às 9h10 (de Brasília), Nasdaq 100 Futuros subia 0,93%, S&P 500 Futuros ganhava 0,47% e o Dow Jones Futuros apresentava variação positiva de 0,30%. O Ibovespa Futuros tinha perdas de 0,12% e o dólar hoje perdia 0,17%, a R$4,9608.
O Petróleo WTI Futuros, referência nos Estados Unidos, caía 0,41%, a US$80,94, e o Petróleo Brent Futuros registrava queda de 0,41% a US$85,60. Bitcoin subia 6,05%, a US$$67,213 mil.
Os ADRs da Vale (NYSE:VALE) ganhavam 1,05% na pré-abertura, a US$12,51, e os da Petrobras (NYSE:PBR) subiam 0,47%, a US$15.
Notícias do dia
Recuperação judicial — A Rede de supermercados Dia vai pedir recuperação judicial no Brasil.
Subsídios e empréstimos — O governo de Joe Biden concedeu US$19,5 bilhões à Intel (NASDAQ:INTC) para elevar a produção de chips nos EUA.
Roberto Campos Neto — 81% dos gestores, economistas e analistas do mercado responderam "confiar muito" no presidente do Banco Central brasileiro, informou a pesquisa Genial/Quaest.
Agenda do dia
Roberto Campos Neto — Reuniões com representantes da Moody´s Investors Service e da Secretaria do Tesouro Nacional, com Hugo de Castro Machado, Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Pompéu, e Virgínia Afonso de Oliveira Morais da Rocha, Advogada, com o Deputado Federal Marcos Pereira (Republicanos/SP).
Luiz Inácio Lula da Silva — Cerimônia de Lançamento do Plano Juventude Negra Viva. Reunião com o presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcio Pochmann e encontro com fruticultores.
Fernando Haddad — Reuniões com Romuald Wadagni, ministro de Economia e das Finanças do governo do Benin, e com Margareth Menezes, ministra de Estado da Cultura.
Notícias corporativas
Petrobras (BVMF:PETR4) — Projeto na Colômbia pode ter gás natural suficiente para exportação, segundo o diretor Joelson Mendes.
Sabesp (BVMF:SBSP3) — Prefeitura de São Paulo enviou projeto à Câmara Municipal relacionado às tratativas de privatização da Sabesp.
Americanas (BVMF:AMER3) — A varejista concluiu a aquisição de ações ordinárias representativas de 30% do capital social da Uni.Co, no valor de R$ 106,941 milhões para a Squadra I Fundo de Investimento em Participação Multiestratégia e os demais acionistas minoritários.
LWSA (BVMF:LWSA3) — A antiga Locaweb reportou diminuição anual de 12,4% no lucro líquido ajustado do quarto trimestre de 2023, para R$53,2 milhões.
Allos (BVMF:ALOS3) — A empresa anunciou um lucro líquido de R$235 milhões no quarto trimestre, elevação de de 30,5% sobre o período de um ano antes.
3R Petroleum (BVMF:RRRP3) — Acionistas da junior oil aprovaram mudanças no Conselho de Administração da empresa, incluindo destituição e eleição de membros, assim como fixação do total de assentos.
Positivo Tecnologia (BVMF:POSI3) — O lucro líquido somou R$192 milhões no quarto trimestre do ano passado, expansão anual de 40,4%.
Cogna (BVMF:COGN3) — A Cogna reportou um prejuízo líquido ajustado de R$373,6 milhões entre outubro e dezembro, revertendo lucro líquido de R$76,15 milhões de um ano antes.
Iguatemi (BVMF:IGTA3) — A subsidiária Iguatemi Empresa de Shopping Centers (IESC) passará a ser consultora imobiliária do BB (BVMF:BBAS3) Premium Malls Fundo de Investimento Imobiliário.
Sanepar (BVMF:SAPR11) — O presidente do Conselho de Administração, Vilson Ribeiro de Andrade, renunciou ao cargo.
Santos Brasil (BVMF:STBP3) — A Santos Brasil lucrou R$225 milhões no quarto trimestre, alta de 66% no lucro líquido em relação ao 4T22.
Vivara (BVMF:VIVA3) — A rede de joalherias totalizou lucro líquido de R$144,2 milhões entre outubro e dezembro, baixa de 8,6% em relação a igual período de 2022.
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