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Embraer e empresas aéreas contratam bancos para assessorar discussão com BNDES, reestruturações, dizem fontes

Publicado 06.05.2020, 15:32
Atualizado 06.05.2020, 15:40
© Reuters. .

Por Tatiana Bautzer e Carolina Mandl

SÃO PAULO (Reuters) - Bancos de investimento estão assumindo mandatos para ajudar companhias aéreas e a Embraer (SA:EMBR3) na discussão do pacote de ajuda do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), afirmaram cinco fontes com conhecimento do assunto nesta quarta-feira.

A Embraer contratou o Itaú BBA, segundo duas das fontes, em um mandato que inclui as discussões com o BNDES mas pode ser expandido para busca de soluções estratégicas para a empresa depois do fracasso do negócio com a Boeing.

A Reuters revelou que a Embraer está pedindo linhas de crédito entre 1 e 1,5 bilhão de dólares.

O jornal O Estado de S. Paulo reportou mais cedo a contratação do Itaú BBA pela Embraer.

A Embraer não respondeu de imediato a um pedido de comentário.

O Itaú BBA também está assessorando a companhia aérea Azul (SA:AZUL4) nas negociações com o BNDES, segundo duas das fontes. A companhia aérea não comentou de imediato. E o Itaú BBA não quis comentar sobre as duas contratações.

A Azul já havia contratado especialistas em reestruturação para negociar dívidas com seus credores, incluindo bancos, fornecedores e empresas de leasing de seus aviões. Todos os pagamentos estão temporariamente suspensos.

A boutique de reestruturação Galeazzi & Associados está liderando esse trabalho na Azul, acompanhada dos escritórios de advocacia Pinheiro Neto Advogados e Thomaz Bastos, Waisberg, Kurzweil.

A LATAM Airlines (NYSE:LTM) contratou o BTG Pactual (SA:BPAC11) como assessor nas negociações com o BNDES, segundo duas pessoas com conhecimento do assunto, com foco nas negociações de critérios para conversão de dívida em participação acionária.

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A Latam não respondeu de imediato a pedido de comentário.

Espera-se que as empresas aéreas e a Embraer finalizem neste mês as negociações para pacotes de ajuda do BNDES, que poderiam atingir até 2,5 bilhões de dólares.

A maior parte dos recursos deverá vir do BNDES, já que os bancos privados estão resistindo a dar empréstimos às empresas aéreas, um setor onde têm uma exposição pequena, segundo duas fontes.

A ideia inicial do BNDES era emprestar só metade do pedido pelas empresas aéreas e deixar que os bancos privados Itaú Unibanco (SA:ITUB4), Bradesco (SA:BBDC4) e Santander Brasil (SA:SANB11) suprissem a outra metade. Mas os bancos rejeitaram o plano e agora todo o pacote está em renegociação.

A ajuda do BNDES terá uma parte em linhas de crédito e outra em instrumentos de dívida conversíveis em ações, que daria ao banco estatal uma participação nas companhias.

Últimos comentários

Guardem isso, e me cobrem em 2022. Se eu tivesse 1 milhão, compraria para vender em fevereiro de 2023 co m lucro de 100%.
100% ate 2023? Melhor investir em outra coisa que rendera mais que isso em dois meses
Falou Abobrinha
Algum dos senhores teria uma análise técnica consistente para as ações da Azul a medio prazo? Teoricamente, assim que a mobilidade retornar, haverá um aumento significativo de voos e custos, pois o movimento represado deverá demorar 3 meses para se estabilizar. Eu pegava voo todo mês e todos, sem exceção, estavam lotados, logo, volume de voo a Azul terá, valor, retornos dos custo, também terá. A grande chave desta equação é o prolongamento dos custos -diluição - para os próximos anos, e isto também irá ocorrer.  Voltando, alguém pode fazer uma analise tecnica? Grato
trabalho em empresa aérea, e um resumo é uma crise como essa vai afetar 2 anos de lucro e reestruturação na empresa, tô vivendo na pele isso já hoje, aliás pode acabar a pandemia porém as viagens tanto de trabalho quanto a lazer iram demorar um pouco para voltar ao normal...
o setor aéreo é passado, entramos na nova era.
empresas aereas no LP no Brasil quebram
A história diz isso, ou vira incorporada ou morre.
onde estudo essas coisas?
Ratifico seu comentário! A história está para ser repetida.
Amigossss...."apertem os sintos...o piloto sumiu!!!!!"
se for aquela emissão de ações...que custará 1 bilhão. se é aumento de capital...deve chegar próximo do preço.
Comprado jovem?
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