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Eneva tem interesse em parceria com Petrobras, avança com atração de sócio em renováveis

Publicado 01.08.2023, 17:24
Atualizado 01.08.2023, 17:25
© Reuters
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Por Letícia Fucuchima

SÃO PAULO (Reuters) - A Eneva (BVMF:ENEV3) teria interesse em negociar uma potencial parceria com a Petrobras (BVMF:PETR4) em ativos como o Polo Bahia Terra, a depender das condições que fossem propostas, disse nesta terça-feira o diretor financeiro da companhia, Marcelo Habibe.

A Eneva integra um consórcio com a Petrorecôncavo (BVMF:RECV3) que negociava com a Petrobras a compra dos campos terrestres do Polo Bahia Terra.

No mês passado, o CEO da Petrobras, Jean Paul Prates, chegou a falar em entrevista coletiva que a companhia não iria mais vender o ativo, mas que não descartava parcerias. No dia seguinte, a Petrobras publicou comunicado dizendo que não havia uma decisão ainda.

"Pode ser que busquem parcerias, a depender do perfil do parceiro, do tipo de parceria que ela queira, obviamente nos interessa sim avaliar e ser parceira da Petrobras", afirmou Habibe à Reuters.

Segundo o executivo, desde que foi informada no início do ano sobre a revisão do planejamento estratégico da Petrobras, a Eneva não recebeu mais nenhuma comunicação formal nem informal da estatal sobre o processo.

"A gente pergunta e eles falam 'não temos (decisão) ainda'. Então estamos no aguardo."

Renovável e exportação de energia

Habibe contou ainda que a companhia está avançando com o processo de atração de um sócio para desenvolver seus parques de geração de energia renovável, tendo convidado alguns interessados para conhecer os ativos e o plano de negócios.

A companhia espera receber propostas até o final de agosto e fará então uma "triagem" para chamar as mais atrativas para uma negociação bilateral.

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"Estamos conversando com esses três perfis de empresas, fundos, empresas de geração de energia e empresas de óleo e gás", detalhou o executivo.

A Eneva tem hoje em operação o parque solar Futura I, na Bahia, com 670 megawatts (MW) de potência, e procura um parceiro para desenvolver as outras fases do complexo.

Em outra linha de negócios, a Eneva também aposta no aumento dos volumes de energia elétrica exportados para a Argentina por meio de suas usinas termelétricas, transações que têm rendido receitas importantes para a companhia.

Habibe disse ver mais janelas para exportação ao país vizinho até o final do ano, mas ponderou que existem algumas incertezas, principalmente relacionadas ao clima, que podem fazer com que as hidrelétricas se tornem mais competitivas do que suas térmicas na exportação de energia.

"Tudo caminhando naturalmente, a gente deve voltar a ocupar esse espaço de exportação (para a Argentina) agora em agosto, setembro, outubro... Deve sim surgir mais janelas, estamos otimistas."

Ele afirmou ainda que a companhia não chegou a receber nenhum pedido da Argentina para postergar pagamentos pela energia importada, como ocorreu no caso da Petrobras.

Mais gás onshore

O diretor financeiro da Eneva defendeu ainda que o Brasil deveria olhar mais para sua produção de gás natural "onshore", em vez de focar totalmente no gás "offshore", que está no centro dos novos planos do governo para aumentar a oferta do insumo.

Habibe citou que poderiam ser dados mais incentivos à produção de gás onshore, como a inclusão de blocos para exploração em licitações da agência reguladora ANP e mais velocidade no licenciamento.

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"Nos últimos anos, praticamente não teve desenvolvimento de produção onshore... Ainda temos muito potencial."

"O incentivo, na nossa opinião, deveria ser menos em um volume grande (de gás) para chegar ao litoral e mais na interiorização... A gente pode pensar o país com os dois movimentos, trazendo o gás do litoral para dentro, e de dentro para fora, vai ter uma fronteira que o gás do pré-sal não é competitivo", acrescentou.

 

(Por Letícia Fucuchima)

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