Ativo da estatal, avaliado em aproximadamente R$ 1,5 bilhão, tem sido alvo de diversos grupos, como Supergasbrás, Ultra e Copagaz (Divulgação)
SÃO PAULO - Veja os destaques do mundo corporativo desta segunda-feira (16):
Destaques
Oferta - O Itaú BBA recebeu nos últimos dias propostas pela compra dos ativos da Liquigás, divisão de gás de cozinha da Petrobras (SA:PETR4). De acordo com fontes ouvidas por O Estado de S. Paulo, o ativo da estatal, avaliado em aproximadamente R$ 1,5 bilhão, tem sido alvo de diversos grupos, como Supergasbrás, Ultra e Copagaz.
Estatais - O presidente em exercício Michel Temer deve se reunir com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para chegar a um consenso sobre nomes para comandar estatais como a Petrobras e o Banco do Brasil (SA:BBAS3). Segundo aliados do peemedebista, Temer e Meirelles estariam indecisos entre dois nomes que, segundo eles, “agradariam muito o mercado”: Rodolfo Landim e Jorge Camargo.
Crédito e débito - O BNDES obteve lucro líquido de R$ 1,598 bilhão no primeiro trimestre, quase estável em relação ao R$ 1,585 bilhão em igual período de 2015. A despesa do banco estatal com provisão para risco de crédito somou R$ 871 milhões no período, um salto de 122% ante mesmo trimestre do exercício anterior.
Telefonia - A Telecom Italia mais que dobrou a meta de cortes de custos em seu plano de negócios para 2018 depois de divulgar queda superior à esperada no Ebitda do primeiro trimestre, atingida por itens extraordinários e pela persistente fraqueza no Brasil. As vendas caíram 2% na Itália mas despencaram 37% no Brasil, onde a empresa é dona da TIM Participações.
Apagão - A estatal mineira Cemig (SA:CMIG4) fechou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 5,2 milhões, redução de 99,65% sobre o lucro de R$ 1,5 bilhão no mesmo período do ano passado. A receita líquida da Cemig caiu para R$ 4,5 bilhões, ante R$ 5,8 milhões um ano antes.
Passou da conta - A AES Eletropaulo projeta impacto negativo no Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 320 milhões a R$ 375 milhões neste ano por sobrecontratação de energia.
Padrinhos fortes - O Itaú Unibanco (SA:ITUB4) e a Microsoft anunciaram uma parceria para desenvolverem empresas pré-operacionais de tecnologia no Brasil. Além de um investimento financeiro de valor não revelado no Cubo, plataforma de empreendedorismo tecnológico do banco em parceria com a Redpoint, a Microsoft vai oferecer estrutura da companhia para as startups do negócio.
Promessa - A estatal paranaense de energia Copel (SA:CPLE6) deverá ter resultados melhores a partir do segundo trimestre, principalmente devido a maiores ganhos nas divisões de geração e transmissão, afirmaram executivos da companhia em teleconferência com investidores.
Anulando o problema - A Equatorial Energia (SA:EQTL3) teve efeito negativo de R$ 13 milhões na geração de caixa do primeiro trimestre devido a sobras de energia contratada em suas distribuidoras Celpa e Cemar, mas no consolidado do ano o impacto da sobrecontratação deve ser zero ou próximo disso, afirmou o diretor financeiro da companhia, Eduardo Haiama.
Sem crise - A BR Malls (SA:BRML3) teve lucro líquido de R$ 130,7 milhões no primeiro trimestre, ante prejuízo de R$ 132,7 milhões um ano antes, informou nesta sexta-feira (13) a administradora de shoppings centers.
Processo - O fundo soberano da Noruega, a maior do mundo, disse no domingo que planeja aderir a ações judiciais coletivas movidas contra a montadora alemã Volkswagen sobre o escândalo de emissões. "Norges Bank Investment Management pretende participar de uma ação legal contra a Volkswagen decorrente dos dados incorretos fornecidos pela a empresa sobre as emissões", disse a porta-voz do fundo Marthe Skaar.
Multa - O Google enfrentará uma multa antitruste recorde de cerca de 3 bilhões de euros (ou US$ 3,4 bilhões) da Comissão Europeia nas próximas semanas, segundo jornal britânico Sunday Telegraph. A União Europeia acusa o Google de promover seu próprio serviço de vendas nas buscas da internet em detrimento dos serviços rivais, em um caso que se arrasta desde o final de 2010.