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Espresso Financista: Mercado assimila resultados de Vale e Bradesco

Publicado 28.07.2016, 09:09
© Reuters.  Espresso Financista: Mercado assimila resultados de Vale e Bradesco
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Comitê do Fed, presidido por Janet Yellen, informou que vê redução dos riscos à perspectiva econômica; BC dos EUA manteve juro perto de zero (Federal Reserve/Flickr)

SÃO PAULO - Bom dia! Aqui está a sua dose diária do Espresso Financista™:

Apito inicial

A temporada de resultados das empresas aqui e no exterior segue influenciando os mercados globais nesta quinta-feira (28), especialmente após um comunicado do Federal Reserve que não fornece pistas concretas sobre os próximos passos da política monetária dos Estados Unidos. Tanto que a probabilidade de alta do juro norte-americano neste ano permanece abaixo de 50%, conforme apuração da Bloomberg junto às apostas no mercado. As bolsas europeias e Wall Street registram fracas variações negativas assim como os preços do petróleo.

Os membros do Fed notam fortalecimento do mercado de trabalho e apontam que os riscos de curto prazo à perspectiva econômica diminuíram. O recado traz certo alento em tempos de incertezas no âmbito externo devido aos efeitos do Brexit. Sob tal aspecto, inclusive, indicador de confiança na zona do euro melhorou em julho, sem sofrer impacto do referendo britânico.

Internamente, investidores digerem balanços de blue chips brasileiras. A Vale (SA:VALE5) lucrou R$ 3,585 bilhões no segundo trimestre, queda de 30% na comparação com 2015 por conta, principalmente, de uma provisão relacionada ao rompimento de uma barragem da Samarco. O Ebitda ajustado da mineradora veio em linha com as estimativas de analistas. Já o Bradesco (SA:BBDC4) apresentou lucro líquido contábil de R$ 4,134 bilhões entre abril e junho, queda de 7,6% sobre igual período do ano passado, ficando abaixo das expectativas.

O poder e a economia

Interesse chinês na Rio Bravo - Michel Temer irá receber o chinês Guo Guangchang, do Fosun Group, na próxima quarta-feira. Segundo o Estadão, um dos temas da conversa será a aquisição da Rio Bravo após seis meses de conversa. A gestora de recursos foi fundada por Gustavo Franco, Paulo Bilyk e Mario Fleck e administra cerca de R$ 11 bilhões. A Rio Bravo não confirma a venda.

Meirelles de olho em 2018 - Henrique Meirelles tem ambição política. O ministro da Fazenda é cotado para a sucessão de Michel Temer em 2018 e diz que quer deixar a marca de conduzir o atual governo a ser o primeiro a reduzir gastos em relação ao PIB após o Plano Real. A informação é da Folha.

Fim da polarização? - A união entre PMDB e PSD para disputar a prefeitura de São Paulo representa o primeiro passo para a criação de um novo grupo político, informa a Folha. O objetivo é acabar com a polarização entre PT e PSDB. A estratégia evidencia a aproximação de Michel Temer com Gilberto Kassab e José Serra, potencial candidato ao Planalto. As eleições de 2016 servirão como uma espécie de ensaio para os planos em torno de 2018.

Mais uma vitória de Meirelles - A posição do governo de bater o pé contra possíveis flexibilizações na lei de repatriação representa mais uma vitória de Henrique Meirelles, diz o Estadão. O ministro da Fazenda fez prevalecer sua postura contrária a alterações no projeto. Ele já coleciona vitórias contra a ala política da gestão Michel Temer, como no momento da definição da meta de déficit fiscal de 2017.

Fazenda versus Planejamento - Henrique Meirelles está negociando com Michel Temer a transferência da Secretaria do Orçamento, hoje pertencente ao Planejamento, para a pasta da Fazenda. A mudança faria o ministro da Fazenda ter um maior controle sobre os gastos do país. Entretanto, aumentaria o estresse entre Meirelles e Dyogo Oliveira. O ministro interino do Planejamento desperta desconfiança em colegas de governo e é suspeito de “vazar” informações e causar problemas na comunicação da equipe econômica com o mercado. A informação é do Estadão.

O que acontece no mundo corporativo

Downgrade - A Odontoprev (SA:ODPV3) foi reduzida para "underperform" (expectativa de desempenho abaixo da média do mercado) pelo Itaú (SA:ITUB4) BBA.

Mineração - A Vale anunciou um lucro líquido de R$ 3,585 bilhões, queda de 30% na comparação com o mesmo período do ano passado, impactado principalmente por uma provisão anunciada na véspera de R$ 3,733 bilhões relacionada ao rompimento de uma barragem da Samarco.

Bancos - O Bradesco informou que teve lucro líquido contábil de R$ 4,134 bilhões entre abril e junho, queda de 7,6% sobre igual período do ano passado, apresentando mesma performance em termos ajustados. O segundo maior banco privado do país informou ainda que cortou previsões para este ano.

A coisa está feia - A Natura (SA:NATU3) teve lucro líquido de R$ 90,9 milhões no segundo trimestre, queda de 22% ante mesma etapa do ano passado. As operações internacionais novamente avançaram, com a receita líquida do segmento crescendo 24,9%, para R$ 649,5 milhões.

Inevitável - A Vale reconheceu provisão de R$ 3,7 bilhões no seu balanço do segundo trimestre, equivalente ao valor estimado de sua responsabilidade em acordo firmado em março para compensações relativas à ruptura da barragem de rejeitos da Samarco, sua controlada, em Mariana (MG).

De volta ao manche - A Smiles (SA:SMLE3) informou que seu vice-presidente financeiro e de relações com investidores, Flavio Vargas, deixou o cargo. A empresa controlada pela companhia aérea Gol disse que Constantino de Oliveira Junior, presidente do conselho de administração da Smiles, acumulará o cargo de vice-presidente e diretor financeiro até a reunião do conselho que irá deliberar sobre as demonstrações financeiras de 2016.

Menos vendas e cancelamentos – Segundo sua prévia operacional, as vendas contratadas da Helbor (SA:HBOR3) recuaram 13% no segundo trimestre, sobre o mesmo período de 2015, e somaram R$ 158,5 milhões (apenas sua parte nas incorporações). A boa notícia é que os cancelamentos de venda (distratos) também recuaram, tanto em relação ao segundo trimestre do ano passado, quanto ao primeiro deste: foram R$ 119,5 milhões (só parte Helbor) na prévia, ante R$ 127 milhões há um ano, e R$ 135 milhões, entre janeiro e março.

Pressa - A Petrobras (SA:PETR4) espera receber propostas firmes pela BR Distribuidora até o final de novembro ou início de dezembro e concluir a transação até o primeiro semestre de 2017, segundo o presidente da estatal, Pedro Parente.

Fogo cruzado - A Ecovix, do grupo Engevix, poderá atrasar a entrega à Petrobras de cascos de plataformas que vão operar no pré-sal da Bacia de Santos, devido à dificuldade da fornecedora de obter recursos do Banco do Brasil (SA:BBAS3), o que estaria travando negociações com a estatal para aditivos aos contratos.

Adiós – A Petrobras finalizou a operação de venda da totalidade de sua participação de 67,19% na Petrobras Argentina (PESA) para a Pampa Energía, em transação que lhe rendeu US$ 897 milhões.

Acreditamos na distância entre nós - Uma Eletrobras (SA:ELET3) mais transparente, com saúde financeira e que não atue como "órgão de governo" são algumas das promessas do novo presidente da estatal, Wilson Ferreira Jr, que ao tomar posse não deixou de citar as suspeitas de corrupção que pesam sobre a maior elétrica do país.

Corrente pra frente - A Eletrobras pretende iniciar, no segundo trimestre do ano que vem, as privatizações de seis distribuidoras de energia no Norte e Nordeste que estão sob seu controle, em um processo que vai se estender até o fim de 2017, disse o novo presidente da estatal, Wilson Ferreira Jr.

Pé atrás - O Santander Brasil (SA:SANB11) entregou números de desempenho melhores do que o esperado para o segundo trimestre e previu cenário de margens com crédito e receitas com tarifas benigno na segunda metade do ano, mas analistas observaram que benefícios pontuais podem não se repetir.

Nada muda - A Via Varejo (SA:VVAR11) prevê manutenção da tendência de volume de vendas nos próximos meses, diante de um quadro em que ainda não observa melhora consistente no fluxo de clientes em lojas, disseram executivos da rede de móveis e eletrodomésticos.

Para comentar mais tarde

Fitch diz que recessão no Brasil será menos profunda e alerta para riscos pós-Brexit. A agência de classificação de risco Fitch Ratings destacou nesta quarta-feira que o cenário para o crescimento dos mercados emergentes parece ligeiramente melhor e afirmou que o Brasil deve ter recessão menos profunda em 2016. Leia mais.

(Com Blomberg News e Reuters)

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